sário contrair empréstimos ou receber subsídios reembolsáveis da metrópole, que, de facto, constituem dívida. Assim, as responsabilidades da província aumentaram de 17 447 contos em 1954 para 56 410.

Os empréstimos e subsídios ou são concedidos directamente pelo Tesouro ou foram autorizados pelo Fundo de Fomento Nacional.

No parecer da metrópole, no capítulo «Receitas extraordinárias» dá-se nota todos os anos das verbas concedidas.

Em fins de Dezembro o estado da dívida era o seguinte:

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Em 1956 a dívida subiu de 18 481 contos. Movimentou-se o empréstimo de 23 000 contos, contraído no Fundo de Fomento Nacional, destinado ao Plano de Fomento, com início de vencimento em 30 de Junho de 1959, e foi mobilizada parte do subsídio reembolsável, sem juro, concedido pela metrópole.

Os encargos da dívida não se alargaram muito, pois somaram 881 contos, mais 142 contos do que em 1955. A despesa desta rubrica diminuiu ligeiramente, de 828 contos para 772 contos.

As alterações entre os dois anos vêem-se nos números seguintes:

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Classes inactivas A despesa em aposentações, pensões e reformas acusa o aumento de 4000 patacas e arredonda-se em 484 000 patacas.

As verbas mais salientes dizem respeito a pensões de aposentação a pagar na província (231 247 patacas) e a pensões de aposentação a pagar na metrópole (86 316 patacas).

Administração geral e fiscalização Não chegou a 1000 contos o aumento de despesa nestes serviços.

Quase todas as rubricas se mantiveram nos níveis do ano anterior, com excepção da do serviço de saúde, que aumentou de 6128 para 6727 contos.

A distribuição da despesa foi como segue.

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Parece não haver possibilidade de compressão nestes serviços, que tendem a aumentar.

Serviços de Fazenda Não há alterações sensíveis na despesa dos serviços de Fazenda, que somou 2072 contos em 1956. A discriminação consta do quadro que segue:

ver tabela na imagem Subiram ligeiramente as despesas destes serviços, que, contudo, não ultrapassaram os 602 contos, contra 573 em 1955. Quase tudo se refere a pessoal dos quadros e a emolumentos. Nos serviços de fomento, que compreendem as obras públicas, portos e transportes, a despesa foi de 14 943 contos, ou 2 717 000 patacas, mas 2 098 000 patacas referem-se aos correios, telégrafos e telefones, que tiveram o aumento de 2319 contos.

A discriminação da despesa é a que segue:

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Nas obras públicas, com o gasto total de 3014 contos, ou 548 000 patacas, as verbas mais importantes dizem respeito à conservação de imóveis (284 777 patacas). Nos correios, telégrafos e telefones, que formam uma administração autónoma, a receita e a despesa aumentaram.

A receita cobrada efectivamente nestes serviços foi de l 807 134 patacas, a que se adicionaram saldos de