As importações diminuíram de 11 360 000 patacas para pouco mais de 9 000 000.
As exportações mantiveram-se tomo no ano anterior, que não incluía as reexportações. A baixa das importações foi devida à ausência de reexportações, porque era através delas que se obtinham as cambiais necessárias para o pagamento das importações, que encontravam d estino nos territórios donde provinham os produtos reexportados.
Assim, a província, por força das próprias circunstâncias, ó obrigada a viver inteiramente de si própria, da sua própria produção.
É, pois, necessário estudar as condições em que ela se desenvolve no momento actual.
A base em que assenta a economia timorense, à parte o milho e arroz para consumo local, é na produção de rafe, copra e borracha. Mas o primeiro destes géneros tem um valor fundamental na economia da província.
Em 1956, num total de 6 190 000 patacas de mercadorias exportadas, competiam
l 119 576 ao café. A copra e a borracha seguiam-se-lhe em importância.
Parece ser possível aumentar o rendimento unitário dos solos timorenses e obter maiores produções dos diversos produtos por unidade de superfície. Mas o indígena precisa de ser orientado nos melhores métodos de exploração.
Há um pouco de semelhança entre as economias de S. Tomé e Príncipe e Timor, com a diferença de qu e no primeiro caso impera a influência do cacau, enquanto no segundo prevalece o café. Embora não pareça ser possível aumentar a área plantada do café, tudo indica ser fácil melhorar em muitas regiões os métodos de produção, nào só deste produto como de outros.
Ora a província não possui escolas agrícolas nem postos experimentais.
Haveria certamente vantagem em criar uma escola, com a finalidade de orientar a economia agrícola da província no sentido de melhores rendimentos.
O estudo dos solos e clima e sua influência na produção dos diversos produtos susceptíveis de adaptação económica seria um dos principais objectivos desta escola. Progressos nos rendimentos, ainda que pequenos, auxiliariam bastante a economia provincial.
Comércio externo
6 100 000 patacas. O déficit foi da ordem dos 2 882 000 patacas, como se indica no quadro a seguir, que também menciona o movimento do comércio externo nos últimos seis anos:
(a) Não inclui a reexportação.
Infelizmente, desde 1955 deixou de existir a reexportação. Era ela que cobria os saldos negativos e transformava em positivo o desequilíbrio indicado acima, havendo anos, como o de 1951, em que o saldo positivo ultrapassou
1 600 000 patacas, como se nota no quadro a seguir, em que se incluem, na coluna das exportações as reexportações provenientes de zonas vizinhas:
O problema do desequilíbrio verificado nos dois anos há-de reflectir-se seguramente no nível de vida. Não se sabe se é definitiva a falta de reexportações. O entreposto de Díli é necessário às populações que o utilizavam. Hoje uma parte dos produtos antigamente reex-