ultrapassado por Angola e Moçambique, e nestas províncias pelas razões apontadas nos respectivos lugares. Foi a partir do l950 que se notou mais rápido acréscimo de receitas ordinárias, como se nota a seguir:

Verifica-se que em 1950 o índice mal passava de 500 e que três anos depois atingia a casa dos 750, para descer abruptamente depois. O lento subir desde 1954 é, porém, um bom sintoma.

Distribuição de receitas ordinárias Os impostos directos e indirectos concorrem com cerca de dois terços das receitas ordinárias. A percentagem subiu em 1956 por terem aumentado bastante os impostos directos.

A seguir publica-se um quadro que mostra a repartição, em percentagens, das receitas ordinárias pelos diversos capítulos orçamentais:

(ver tabela na imagem) As receitas ordinárias somaram 52 362 contos, mais 3481 do que em 1955. Deram-se diminuições sensíveis em todos os capítulos, com excepção dos impostos directos e consignações de receitas, que acusam maiores valias, que amplamente compensaram as deficiências, como se lê no quadro a seguir:

Os impostos directos ampararam o declínio das receitas, verificado em outros capítulos orçamentais. Dada a sua importância na vida financeira da província, publicam-se a seguir as receitas discriminadas dos impostos directos, em patacas e em contos.

(Ver tabela na imagem) O grande aumento da receita dos impostos directos em relação a 1955 foi devido essencialmente a três rubricas: a da contribuição industrial, a da contribuição predial rústica e a do imposto domiciliário.

Proveio da reforma fiscal, que tendeu a melhorar as bases de lançamento e a repartir melhor o imposto.

Cerca de 71 por cento dos impostos directos provém do imposto domiciliário, que aumentou 3504 contos no ano de 1956.

A contribuição industrial foi liquidada por 717 contribuintes, 408 dos quais no concelho de Díli. Tem importância fundamental o comércio. O número de estabelecimentos por grosso e u retalho atinge 243 contribuintes.