A diferença para menos nas despesas pagas em relação às previsões foi apreciável, sinal de esforços feitos no sentido de não alterar o equilíbrio.

As despesas extraordinárias foram bastante inferiores às previsões, como se nota no quadro. Elas são pagas em grande parte por força de auxílios da metrópole, sob a forma de subsídios reembolsáveis e não reembolsáveis.

Far-se-á adiante o estudo destas despesas e procurar-se-á determinar tanto quanto possível o destino dos fundos enviados pela metrópole. Subiram novamente para a casa dos 8 milhões de patacas as despesas ordinárias, que acusam um aumento de 1676 contos em relação a 1955.

As despesas nesta província têm índice alto em relação a 1938, visto atingirem 637.

Para ter ideia do desenvolvimento das despesas, publica-se a seguir uma série com início em 1938:

Não é fácil num orçamento modesto como o de Timor comprimir as despesas. Há um mínimo que não pode ser excedido. A falta de reexportações foi golpe sério na actividade da província. Procura-se eliminá-la com melhorias na produção. Este facto ressentiu-se nas receitas e, indirectamente, nas despesas. Em 1956 as despesas foram as seguintes:

O aumento, não muito grande em relação a 1955, teve lugar especialmente na administração geral e fiscalização e nos serviços militares, que absorveram menores valias em outras rubricas. Não alimentaram os encargos da dívida, que atingiram 554 contos, ou 89 000 patacas, como no ano passado. O capital da dívida diminuiu ligeiramente e é formado do modo que segue:

Em 1956 a província recebeu, conforme verificado nas contas da metrópole, um novo subsídio reembolsável de 18 500 contos. Desta proveniência já sobem a 5808 500 contos as responsabilidades da província.

Mantêm-se baixos os encargos da dívida por não vencerem juros alguns dos subsídios concedidos pela metrópole. Até neste aspecto se torna necessário acelerar o desenvolvimento económico da província. As verbas relativas a esta rubrica decompõem-se do modo que segue:

As verbas são sensível mento idênticas às de 1955.

Classes inactivas Não houve grandes diferenças nos dois anos de l955 e 1956 na despesa das classes inactivas, que somou 228 528 patacas, ou 1428 contos. Uma parte importante é paga na província.

Administração geral e fiscalização Como já se notou, houve subida apreciável nestas despesas, que totalizaram. 16466 contos, ou 2634000 patacas, números redondos.

As verbas mais importantes para 1955 e l956 constam do quadro seguinte:

Nota-se serem as rubricas "Administração civil" e "Serviços de saúde" as de maior volume. Uma parte