A diferença para menos nas despesas pagas em relação às previsões foi apreciável, sinal de esforços feitos no sentido de não alterar o equilíbrio.
As despesas extraordinárias foram bastante inferiores às previsões, como se nota no quadro. Elas são pagas em grande parte por força de auxílios da metrópole, sob a forma de subsídios reembolsáveis e não reembolsáveis.
Far-se-á adiante o estudo destas despesas e procurar-se-á determinar tanto quanto possível o destino dos fundos enviados pela metrópole.
As despesas nesta província têm índice alto em relação a 1938, visto atingirem 637.
Para ter ideia do desenvolvimento das despesas, publica-se a seguir uma série com início em 1938:
Não é fácil num orçamento modesto como o de Timor comprimir as despesas. Há um mínimo que não pode ser excedido. A falta de reexportações foi golpe sério na actividade da província. Procura-se eliminá-la com melhorias na produção. Este facto ressentiu-se nas receitas e, indirectamente, nas despesas.
O aumento, não muito grande em relação a 1955, teve lugar especialmente na administração geral e fiscalização e nos serviços militares, que absorveram menores valias em outras rubricas.
Em 1956 a província recebeu, conforme verificado nas contas da metrópole, um novo subsídio reembolsável de 18 500 contos. Desta proveniência já sobem a 5808 500 contos as responsabilidades da província.
Mantêm-se baixos os encargos da dívida por não vencerem juros alguns dos subsídios concedidos pela metrópole. Até neste aspecto se torna necessário acelerar o desenvolvimento económico da província.
As verbas são sensível mento idênticas às de 1955.
Classes inactivas
Administração geral e fiscalização
As verbas mais importantes para 1955 e l956 constam do quadro seguinte:
Nota-se serem as rubricas "Administração civil" e "Serviços de saúde" as de maior volume. Uma parte