Considerando o total das receitas extraordinárias contabilizadas em 1956, obtém-se a cifra de 6 234 517 patacas, ou 38 966 contos, distribuídos como segue:

O exame das cifras indica que as receitas extraordinárias se formam com empréstimos, subsídios, saldos revalidados e saldos de anos económicos findos.

Pode o conjunto, para simplificação, ser discriminado do modo seguinte:

Contos

Saldos de anos económicos findos .... 3 673

Nos saldos revalidados incluem-se empréstimos contraídos em anos anteriores. As despesas extraordinárias utilizadas no Plano de Fomento e em outras aplicações constam do quadro que segue:

Mais de metade da despesa de 1956 fez-se em conta de saldos revalidados de anos anteriores. Na conta de empréstimos estão as verbas do subsídio reembolsável concedido pela metrópole.

Para melhor esclarecimento, agrupam-se as verbas por origens.

Estas cifras podem comparar-se com as relativas a receitas extraordinárias já publicadas acima.

Plano de Fomento Resta ainda escrever algumas palavras sobre o Plano de Fomento.

A gerência de 1906 teve ao seu dispor 4 914 775 patacas provenientes de créditos revalidados de anos anteriores e da dotação de 1956, ou 2 960 000 patacas. Desta verba gastou-se a cifra de 2 477 843 patacas, depositando-se o saldo de 2 436 932 patacas em operações de tesouraria para utilização futura. Ao Plano de Fomento foram já atribuídos 10 460 000 patacas, dos quais se despenderam 8 023 068 patacas, estando os restantes 2 436 932 depositados em operações de tesouraria para utilização em anos futuros.

O seu movimento foi como segue:

A seguir publica-se o destino das dotações do Plano de Fomento utilizadas até fins de 1956:

A reconstrução da cidade de Díli custou, até à data do encerramento da Conta Geral, por força de verbas do Plano de Fomento, cerca de 3 724 000 patacas, quase metade da dotação. Grande parte foi utilizada em moradias para funcionários (l 335 000 patacas), para re-