do peixe por meio de bombas que o aspiram das embarcações e o lançam, com água, em condutas de 30 em ou 40 em de diâmetro, em tanques colocados em terra. Esta solução permite descarregar uma traineira num período tilo curto que uma pequena obra de acostagem é suficiente para toda a frota. Além disso, tal obra reduz-se a uma simples ponte porta-condutas, que não introduzindo na tranquilidade do porto quaisquer perturbações, obriga, contudo, a alterar hábitos tradicionais, quer na construção dos navios de pesca, quer na venda do peixe em terra, o que tudo conduz a benefícios económicos consideráveis.

O estudo desta solução inclui a compra de uma unidade-piloto (cerca de 200 contos) para definir, com base na experiência, todas as características a que deve obedecer o conjunto do sistema e preparar, mediante a demonstração prática das suas vantagens, a aceitação do novo método pelos interessados.

Sendo assim, a difícil questão do porto de pesca de Leixões resolve-se sem construção de qualquer porto de pesca, mediante instalações muito simples para a descarga da sardinha, tendo em complemento as do peixe de arrasto e as dos abastecimentos no cais do molhe sul, depois de deslocado para a doca n.º 2 o seu tráfego comercial.

O benefício realizado na aceleração da descarga, na redução da mão-de-obra e nos investimentos será considerável. Estes últimos baixam de 200 000 para 28 000 contos, com substancial economia.

O custo das instalações para a descarga da sardinha será, aproximadamente, distribuído como segue:

Contos

b) Apetrechamento de dezasseis postos de descarga ............. 8 000 Em resumo, as obras e instalações a executar no sexénio 1959-1964 implicam os investimentos seguintes, a financiar por receitas próprias do porto e por empréstimo:

Contos

a) Apetrechamento do cais de 700 m, construído, dentro do I Plano de Fomento, na margem sul da doca n.º 2 ........................................ 40 000

d) Construção do porto de acostagem para navios-tanques .......... 12 000 VIANA DO CASTELO. - Além da conclusão do quebramento e remoção da rocha partida para aprofundamento da barra, vai-se iniciar a construção de uma doca, possivelmente na margem esquerda do estuário do rio Lima, destinada a acomodação da frota bacalhoeira.

É mesmo de prever que, construída a doca, os terrenos livres na referida margem possam vir a ter intenso aproveitamento, dado que na margem direita a ampliação da zona do porto tem de ser limitada pelas construções já existentes e pelas conveniências da urbanização da cidade.

Para a realização do programa acima definido prevê-se um gasto de 5000 contos.

ução de dragagens e acessos e a eventual ampliação da lota comercial construída na 1.ª fase da obra.

Baía para hibernagem dos navios bacalhoeiros. - O aumento da frota de pesca de bacalhau, que tem Aveiro como porto de armamento, leva a considerar como premente a necessidade de se preparar, por dragagem, a constituição de uma bacia no canal de Ilhavo, destinada à hibernagem dos navios bacalhoeiros. Junto à doca assim formada, com o aproveitamento da natureza favorável dos fundos, construir-se-á uma nova doca seca.

Destina-se para todos estes trabalhos a verba de 30 000 contos.

O custo previsto das obras eleva-se a 80 000 contos, dos quais 10 800 serão despendidos até final do período do I Plano de Fomento. Haverá assim que contar com 69 200 contos. SETÚBAL. - As principais obras acostáveis deste porto são as pontes-cais n.ºs 3 e 4, que necessitam, com urgência, de ser substituídas.

A obra a construir junto e em substituição da estacada n.º 4, e para servir toda a zona industrial do porto, será um muro-cais contínuo levado a fundos de ( -9,00).