Aquisição de uma draga de sucção estacionária, com desagregador mecânico, sendo desmanteladas as duas existentes;

c) Transformação de dragas, de baldes, de modo a passarem a queimar combustíveis líquidos, o que poderá conduzir a uma economia de cerca de 25 por cento nas despesas de exploração;

d) Aquisição, de um rebocador de mar, com uma potência de 600/700 H. P., e venda do Guadiana, do Mondego e do Sado;

e) Aquisição de um rebocador de rio, com motor Diesel de 200/300 H. P.;

f) Aquisição de quatro batelões de dragados, tendo portas de abrir pelo fundo, de comandos laterais, e capacidade para 400 m3;

g) Aquisição de uma cadeia de baldes com características especiais para dragagem de rocha quebrada, imediatamente utilizável na remoção de 7000 m3 de rocha submarina no anteporto de Leixões. O pequeno volume de trabalho não justifica a aquisição de uma draga especial para o executar. Como não convém utilizar anualmente nesses trabalhos a nossa mais potente e melhor draga, Engenheiro Silvério, justifica-se, para a proteger convenientemente, adquirir uma cadeia de baldes de 550 l e de constituição especial para extracção de pedra, de modo a poder equipada e, sem inconvenientes, concluir a obra. Estudos e ensaios. - A inclusão de verbas para estudos tem em mira permitir que no decurso do período do II Plano de Fomento se realizem os estudos e projecto a executar neste e nos Planos seguintes, principalmente quanto aos portos que não puderam agora ser dotados por não terem os estudos completos e a outros, continentais e insulares, que importe considerar. Investimentos. - Em resumo, os investimentos a fazer em portos são os seguintes:

Contos

2. Leixões ........................ 140 000

11. Vila Real de Santo António .... 6 400

13. Pequenos portos da Madeira .... 10 000

17. Pequenos portos dos Açores .... 27 000

18. Equipamento para dragagens .... 67 500

19. Estudos e ensaios ............. 9 000 A parte principal do programa de trabalhos em que deve assentar a política de construção de aeroportos, e que consiste no oferecimento de boas infra-estruturas para a navegação internacional e para as carreiras aéreas nacionais, encontra-se realizada. Importa, todavia, nos principais aeroportos, completar os planos em curso quanto a edifícios, instalações eléctricas, segurança na navegação, serviços gerais e remodelação das pistas existentes, tendo era conta a utilização dos novos aviões de reacção, e criar um aeródromo na Madeira.

São necessários trabalhos para completar as infra-estruturas existentes, satisfazer o seu desenvolvimento ou ampliar a rede actual.

Torna-se necessária a construção de nova pista na direcção (03-21), que permite atingir o comprimento de 3600 III com pequeno volume de terraplenagens e com a possibilidade de elevar esse comprimento até 4000 m.

A necessidade de maiores pistas e de pavimentos mais resistentes não é, porém, o único aspecto em que o aparecimento de novos tipos de avião pode influenciar o plano de desenvolvimento do Aeroporto; da sua grande capacidade pode resultar a necessidade de despachar, no mesmo período de tempo em que hoje se procede a essa operação, um volume muito maior de passageiros e de carga; finalmente, as condições de circulação em terra podem vir a exigir, pelo menos em virtude das suas maiores dimensões, plataformas de estacionamento mais amplas.

Quanto à plataforma, a verba indicada corresponde ao reforço (indispensável em face do maior peso dos aviões) da zona em frente da aerogare e de uma faixa central para a circulação na restante zona, acrescendo ainda 1000 contos a aplicar em serviços gerais (arruamentos, água e esgotos) e 5500 contos em sinalização eléctrica e novos circuitos de ajudas-rádio.

Assim, a verba a despender com o Aeroporto de Lisboa, prevendo-se a construção de nova pista (03-21), com o custo avaliado em 80 000 contos, subirá a 100 000 contos.

É o que se pretende levar a efeito, com obras em edificações, a ampliação da pista N.-S. e com serviços gerais, num dispêndio total de 5000 contos. AEROPORTO DE SANTA MARIA. - A posição deste aeroporto como ponto de apoio no Atlântico para as rotas entre a Europa e a América do Norte justifica a sua manutenção, aperfeiçoamento e adaptação às sempre crescentes exigências da aviação comercial. Embora já apto a receber os novos aviões, importa ainda considerar os trabalhos de aperfeiçoamento dos edifícios, das instalações eléctricas e de segurança aérea, no montante de 16 500 contos.

Como, porém, apesar de Portugal ter dado plena e pronta satisfação aos insistentes pedidos das companhias de aviação que exploram as linhas da América do Sul, apenas duas destas utilizam este aeroporto, que tem, assim, um aproveitamento insuficiente, embora a sua exploração custe alguns milhares de contos por ano, e,