pletos e sob aspectos diferentes daqueles que cabe à missão de biologia marítima executar.
Neste sentido, e para participação nos investimentos básicos da indústria, se previu uma verba de 50 000 contos.
A produção prevista é da ordem das 50 000 t anuais (dividida, se necessário for, em duas fases), o que representará um apreciável consumo de energia eléctrica e contribuirá para o melhor aproveitamento da energia a produzir em Gambambe.
A inclusão desta rubrica no Plano de Fomento destina-se apenas a garantir à empresa tratamento especial, uma vez que a instalação da indústria será da iniciativa, particular.
2) Desenvolvimento do colonato da Cela;
3) Aproveitamento hidroagrícola dos vales do Cuanza e Bengo e obra de povoamento.
Delas se dá sucinta referência.
No final de 1958 ficam instalados neste colonato - aldeias de Matala, Algés-o-Novo, Vila Folgares e do Freixial - 200 famílias.
O núcleo central - Vila de Santa Comba -, sede do colonato, está pràticamente concluído na sua 1.ª fase.
Pretende-se neste hexénio aumentar para 2000 o número de famílias do colonato. Para o efeito haverá necessidade de preparar 45 000 ha de terra, além das instalações, acessos, etc.
Os estudos realizados pela Hydrotechnic Corporation e pela brigada de técnicos portugueses que a substituiu concluíram pela conveniência do aproveitamento duma área de 100 000 ha de terreno seleccionados, que se considera correspondam às necessidades de abastecimento do mercado de Luanda e regiões próximas em produtos alimentares (leite e derivados, frescos e frutas, milho, mandioca, batata, feijão e produção de carne) e para o abastecimento do mercado metropolitano (algodão, açúcar e tabaco). É de prever também a necessidade de abastecimento do mercado do Congo Belga, depois de feita a ligação ferroviária Luanda-Léopoldville.
Esta obra conjuga-se com a de aproveitamento hidroeléctrico do rio Cuanza (Cambambe), que lhe fornecerá energia eléctrica, indispensável à irrigação, a baixo preço.
Não se podendo dispor agora dos 1 100 000 contos julgados necessários para o aproveitamento de 50 000 ha, atribuem-se, para início do empreendimento, 550 000 contos.
Pelos estudos já efectuados estima-se possível acelerar o ritmo actual da construção e pavimentação, e por essa razão se prevê uma verba de 780 000 contos.
Os trabalhos de alargamento começaram já e dentro da vigência do I Plano adquiriu-se todo o material de via (carris, travessas, pregações) necessário para reforço e substituição do que não for aproveitável.
Do prolongamento para além de Malanje, foram executadas já as terraplenagens de 65 km até Caculama, que convém aproveitar, assentando a linha e concluindo o que falta, que é muito pouco.
A verba prevista, de 180 000 contos, é suficiente para o plano de trabalhos estabelecido.
Para a construção até à fronteira, aquisição de material circulante, equipamento e apetrechamento se prevê a verba de 400 000 contos.