pletos e sob aspectos diferentes daqueles que cabe à missão de biologia marítima executar.

Neste sentido, e para participação nos investimentos básicos da indústria, se previu uma verba de 50 000 contos. d) Indústrias-base (alumínio). - A perspectiva da- existência a curto prazo (fins de 1961) e a baixo preço de energia eléctrica interessou os meios industriais, havendo uma empresa que pretende instalar-se em Angola para a produção de alumínio com base inicialmente em alumina importada.

A produção prevista é da ordem das 50 000 t anuais (dividida, se necessário for, em duas fases), o que representará um apreciável consumo de energia eléctrica e contribuirá para o melhor aproveitamento da energia a produzir em Gambambe.

A inclusão desta rubrica no Plano de Fomento destina-se apenas a garantir à empresa tratamento especial, uma vez que a instalação da indústria será da iniciativa, particular. Povoamento Em matéria de povoamento prevêem-se as seguintes abras: Continuação da colonização do vale do Cunene e acabamento das obras de adaptação ao regadio;

2) Desenvolvimento do colonato da Cela;

3) Aproveitamento hidroagrícola dos vales do Cuanza e Bengo e obra de povoamento.

Delas se dá sucinta referência. Vale do Cunene (85 000 contos) Completando-se na vigência do I Plano de Fomento o aproveitamento hidroeléctrico do rio Cunene e a montagem da linha de alta tensão para Sá da Bandeira e Moçâmedes, só resta no II Plano concluir as obras de adaptação ao regadio e completar a obra de povoamento.

No final de 1958 ficam instalados neste colonato - aldeias de Matala, Algés-o-Novo, Vila Folgares e do Freixial - 200 famílias. Colonato da Cela (450 000 contos) O colonato da Cela tem presentemente ocupadas e em pleno trabalho onze aldeias (Vimieiro, Freixo, Santiago da Adaganha, Pena, Santa Isabel, Monsanto, Gradil, Carrasqueiro, Lardosa, Sé Nova e Vila Viçosa), com 290 famílias, devendo até fins de 1958 ser ocupadas mais três aldeias (Macedo de Cavaleiros, Alqueidão e Melo), cujos trabalhos estão muito adiantados.

O núcleo central - Vila de Santa Comba -, sede do colonato, está pràticamente concluído na sua 1.ª fase.

Pretende-se neste hexénio aumentar para 2000 o número de famílias do colonato. Para o efeito haverá necessidade de preparar 45 000 ha de terra, além das instalações, acessos, etc. Aproveitamento hidroagrícola dos vales do Cuanza e Bengo (550 000 contos) A região compreendida entre os cursos inferiores dos rios Cuanza e Bengo mede cerca de 500 000 ha, dos quais 300 000 ha agricultáveis, e, destes, 200 000 ha próprios para rega.

Os estudos realizados pela Hydrotechnic Corporation e pela brigada de técnicos portugueses que a substituiu concluíram pela conveniência do aproveitamento duma área de 100 000 ha de terreno seleccionados, que se considera correspondam às necessidades de abastecimento do mercado de Luanda e regiões próximas em produtos alimentares (leite e derivados, frescos e frutas, milho, mandioca, batata, feijão e produção de carne) e para o abastecimento do mercado metropolitano (algodão, açúcar e tabaco). É de prever também a necessidade de abastecimento do mercado do Congo Belga, depois de feita a ligação ferroviária Luanda-Léopoldville.

Esta obra conjuga-se com a de aproveitamento hidroeléctrico do rio Cuanza (Cambambe), que lhe fornecerá energia eléctrica, indispensável à irrigação, a baixo preço.

Não se podendo dispor agora dos 1 100 000 contos julgados necessários para o aproveitamento de 50 000 ha, atribuem-se, para início do empreendimento, 550 000 contos. Execução do plano rodoviário No caso de Angola, como, aliás, em todos os territórios subdesenvolvidos que já possuem alguns caminhos de ferro, a primazia da construção de estradas deve ser dada àquelas que completam as linhas férreas, trazendo para estas os produtos a transportar. O Decreto n.º 40 569, de 13 de Abril de 1956, fixa as normas para a elaboração e execução dos planos rodoviários, que devem ser aprovados pelo Governo.

Pelos estudos já efectuados estima-se possível acelerar o ritmo actual da construção e pavimentação, e por essa razão se prevê uma verba de 780 000 contos. Transportes ferroviários Em matéria de caminhos de ferro, o II Plano de Fomento limita-se a prosseguir e concluir as obras previstas e que não se acabarem até ao final do I Plano, e nestas condições se consideram: a) Caminho de ferro de Luanda. - Conclusão da rectificação do traçado, alargamento da bitola da via de 1 m para 1,067 m, balastragem, construção dos edifícios necessários à exploração, apetrechamento, equipamento e aquisição de material circulante. Conclusão e assentamento de via no troço de Malanje a Caculama, na extensão de 65 km.

Os trabalhos de alargamento começaram já e dentro da vigência do I Plano adquiriu-se todo o material de via (carris, travessas, pregações) necessário para reforço e substituição do que não for aproveitável.

Do prolongamento para além de Malanje, foram executadas já as terraplenagens de 65 km até Caculama, que convém aproveitar, assentando a linha e concluindo o que falta, que é muito pouco.

A verba prevista, de 180 000 contos, é suficiente para o plano de trabalhos estabelecido. b) Caminho de ferro do Congo. - A ligação desta linha férrea com a linha Matadi-Léopoldville, cujo interesse foi focado na reunião mista luso-belga realizada em Bruxelas em Dezembro de 1957, vem dar maior relevo e um novo aspecto à obra que está em curso, e que, por aquele facto, interessa activar.

Para a construção até à fronteira, aquisição de material circulante, equipamento e apetrechamento se prevê a verba de 400 000 contos.