de óleo de copra), a Alemanha (2078 t de óleo de copra) e as Maurícias (1087 t de óleo de «emente de algodão) foram os melhores mercados.

A Inglaterra comprou 5119 t de chá, a Holanda 487 t, os Estados Unidos da América 194 t e a metrópole 169 t.

As madeiras são, por sua vez, exportadas principalmente para a África do Sul (88 9861) e Rodésias (33 324 t).

Finalizando o nosso estudo sobre o panorama do comércio externo de Moçambique, achamos cabimento aqui para uma breve "análise «obre a agricultura e «x indústria da província, para que melhor se compreenda o «porquê* dos diversões números apresentados.

Gomo já anteriormente demos a, entender, embora duma maneira sumária, a agricultura tem, na vida económica de Moçambique, uma importância superior as indústrias transportadora, transformadora e mineiro, que, aliás, «alvo quanto à primeira, têm ainda horizontes relativamente modestos.

Nenhum produto agrícola tem, na- província, maior reflexo na sua balança comercial e no volume das transacções com o indígena do que o algodão.

O desenvolvimento da cultura algodoeira em Moçambique iniciou-se em 1932, quando, pelo Decreto n.º 21 226, se instituiu na metrópole um prémio para o algodão, digamos, colonial. Até então a produção média anual de Moçambique não ia além de 1500 t deste produto. Mas logo nos anos seguintes os exportações do produto começaram a elevar-se, atingindo no sexénio de 1933-1938 a média de 4804 t. Neste último ano, com a criação da Junta do Algodão e por força de uma maior expansão da cultura, as exportações elevaram-se de novo, atingindo no quinquénio de 1939-1943 a média anual de 9613 t. Em 1943 foi criado o Centro de Investigação Científica Algodoeira e com o Decreto n.° 35 844 deu-se novo impulso à sua cultura. Em consequência, as exportações deram um novo pulo, atingindo rapidamente a anedia anual de 22 895 t no quinquénio de 1944-1948; e nos anos posteriores não cessaram de «e elevar, a lcançando na campanha de 1952-1953 uma produção da ordem das 40 000 t.

O aumento da produção algodoeira de Moçambique resultou, até 1943, de uma contínua extensificação da cultura. Mas de então para cá diminuíram os áreas em cultura, aumentando rapidamente o rendimento unitário de 100 kg/ha em 1940 para mais de 400 kg/ha em 1953.

Em 1955, pelo Decreto n.° 40 405, foram alteradas certas disposições do regime de concessão das zonas algodoeiras nas províncias ultramarinas. Estabeleceram-se novas obrigações para os concessionários dessas zonas