bem-estar da província, é interessante o relatório do Conselho de Câmbios da província referente a 1956, que transcrevemos na parte que queremos focar:
Os reflexos do desaparecimento da reexportação de copra de origem indonésia, reexportação que dava alma a um intenso movimento de trocas, a continuação de mês colheitas de café Arábica, tudo agravado pela alteração de cotações repressivas da borracha, ocasionaram, em 1955, que decaísse sensivelmente o valor das exportações e mostram-nos, em 1956, toda a extensão do recuo provocado. Em 1955, porém, o crédito bancário, concedido a juro mais barato e facilidade de reformas acordadas de 10 por cento de amortização, supriu a quebra do valor da exportação e a importação acusou, por isso, ainda subida de valor.
Mas em 1956, retraído o crédito, pela limitação do desconto, sem que a exportação se levantasse, os stocks de mercadorias estagnaram, com todas as consequências na satisfação dos compromissos bancários, e a importação veio a situar-se em menos de dois milhões do valor atingido no ano anterior.
É evidente que não houve regresso do uivei de vida atingido; mas, sem dúvida nenhuma, o poder de compra foi afectado.
Apreciemos agora, no quadro que segue, quais as principais mercadorias importadas pela província e a evolução da sua importação nos últimos quatro anos:
(Ver quadro na imagem)
(a) Não são ainda conhecidos os seus valores.
e nestoutro a origem das mesmas:
(Ver quadro na imagem)
(a) Não são ainda conhecidos os seus valores.
(Ver quadro na imagem)
Vejamos, por último, o que se passa com a balança de pagamentos:
(Ver quadro na imagem)
Conforme se constata dos números expostos nos quadros elaborados, o comércio internacional de Timor assenta na exportação de um escasso número de mercadorias e na importação de pequenas quantidades de uma grande pluralidade de mercadorias, destinadas a satisfazer quase todas as necessidades de existência e de civilização da população europeia, vestuário e ornamentos para os nativos, materiais de construção, combustíveis e máquinas. As maiores necessidades de bens provocadas nos anos posteriores à segunda guerra, mundial pela tarefa de reconstrução causaram o desequilíbrio da balança comercial de Timor, que só em 1950 fechou com saldo positivo.
As exigências da reconstrução elevaram o valor das importações, entre 1950 e 1956, a mais de 50 por cento, quando, entre esses mesmos anos, as exportações, por