António José Rodrigues Prata.

António Maria Vasconcelos de Morais Sarmento.

António Pereira de Meireles Rocha Lacerda.

Artur Máximo Saraiva de Aguilar.

Augusto César Cerqueira Gomes.

Augusto Duarte Henrique Simões.

Avelino Teixeira da Mota.

Camilo António de Almeida Gama Lemos de Mendonça.

Carlos Alberto Lopes Moreira.

Carlos Coelho.

Carlos Monteiro do Amaral Neto.

Castilho Serpa do Rosário Noronha.

Duarte Pinto de Carvalho Freitas do Amaral.

Ernesto de Araújo Lacerda e Costa.

Fernando António Muñoz de Oliveira.

Fernando Cid Oliveira Proença.

Francisco Cardoso de Melo Machado.

Francisco José Vasques Tenreiro.

Frederico Bagorro de Sequeira.

Henrique dos Santos Tenreiro.

Jerónimo Salvador Constantino Sócrates da Costa.

João da Assunção da Cunha Valença.

João Augusto Dias Rosas.

João de Brito e Cunha.

João Carlos de Sá Alves.

João Cerveira Pinto.

João Mendes da Costa Amaral.

João Pedro Neves Clara.

Joaquim Mendes do Amaral.

Joaquim Pais de Azevedo.

Joaquim de Pinho Brandão.

Jorge Pereira Jardim.

José Dias de Araújo Correia.

José Fernando Nunes Barata.

José de Freitas Soares.

José Garcia Nunes Mexia.

José Gonçalves de Araújo Novo.

José Guilherme de Melo e Castro.

José Hermano Saraiva.

José Manuel da Costa.

José Monteiro da Rocha Peixoto.

José Rodrigo Carvalho.

José Rodrigues da Silva Mendes.

José Sarmento de Vasconcelos e Castro.

José Soares da Fonseca.

Júlio Alberto da Costa Evangelista.

Laurénio Cota Morais dos Reis.

Luís de Arriaga de Sá Linhares.

Luís Tavares Neto Sequeira de Medeiros.

Manuel Lopes de Almeida.

Manuel Maria de Lacerda de Sousa Aroso.

Manuel Maria Sarmento Rodrigues.

Manuel Nunes Fernandes.

Manuel Seabra Carqueijeiro.

Manuel Tarujo de Almeida.

D. Maria Irene Leite da Costa.

D. Maria Margarida Craveiro Lopes doa Reis.

Mário Angelo Morais de Oliveira.

Mário de Figueiredo.

Martinho da Costa Lopes.

Paulo Cancella de Abreu.

Ramiro Machado Valadão.

Rogério Noel Feres Claro.

Sebastião Garcia Ramires.

Simeão Pinto de Mesquita Carvalho Magalhães.

Venâncio Augusto Deslandes.

Virgílio David Pereira e Crus.

Vítor Manuel Amaro Salgueiro dos Santos Galo.

O Sr. Presidente: - Estão presentes 88 Srs. Deputados.

Está aberta a sessão.

Eram 16 horas e 15 minutos.

O Sr. Presidente: - Estão em reclamação os n.ºs 107 e 108 do Diário das Sessões.

Pausa.

O Sr. Presidente: - Como nenhum Sr. Deputado deseja fazer qualquer reclamação, considero aprovados aqueles números do Diário.

Deu-se conta do seguinte

Vários a apoiar a intervenção do Sr. Deputado Rodrigo Carvalho sobre a situação da industria têxtil.

Da Câmara Municipal de Vila Nova de Foz Coa a apoiar a intervenção do Sr. Deputado Saraiva de Aguilar em defesa dos interesses daquele concelho.

Do Grémio da Lavoura de Cuba a apoiar as considerações do Sr. Deputado Amaral Neto sobre o problema das lãs.

Do governador civil de Aveiro a apresentar cumprimentos no momento da posse de presidentes e vice-presidentes de camarás municipais daquele distrito.

O Sr. Presidente: - Estão na Mesa os pareceres da Câmara Corporativa sobre os projectos de alteração da Constituição Política.

São oito pareceres emitidos sobre os oito projectos de alteração enviados pura este efeito àquela Câmara. Estes pareceres vão ser remetidos às Comissões de Legislação e Redacção, de Política e Administração Geral e Local e do Ultramar desta Assembleia.

Estão também na Mesa os elementos enviados pelo Ministério da Economia em satisfação do requerimento apresentado pelo Sr. Deputado José dos Santos Bessa na sessão de 2 de Abril último.

Vão ser entregues àquele Sr. Deputado.

Pausa.

O Sr. Presidente: - Tem a palavra antes da ordem do dia o Sr. Deputado Duarte Silva.

O Sr. Duarte Silva: - Sr. Presidente: o notável parecer, que ainda há dias a Assembleia apreciou, sobre as Contas Gerais do Estado de 1957, na parte relativa ao ultramar, ao examinar a situação económica de Cabo Verde, salienta que as exportações são muito baixas, até mesmo para as possibilidades da província.

Assim é, na verdade.

Só Cabo Verde é uma terra de economia débil, isso não quer dizer que seja desprovida de recursos e só significa que não tom sido devidamente aproveitadas as suas possibilidades.

Só agora se começa a encarar a sério o problema das comunicações, sem o qual, como é sabido, não é possível o desenvolvimento económico.

Pior, porém, que a falta de obras de fomento é, Sr. Presidente, o pouco respeito que pela economia do arquipélago representam certas atitudes, como aquela que me obriga a usar hoje da palavra.