Jerónimo Salvador Constantino Sócrates da Costa.

João Augusto Dias Rosas.

João Carlos de Sá Alves.

João Mendes da Costa Amaral.

João Pedro Neves Clara.

Joaquim Mendes do Amaral.

Joaquim Pais de Azevedo.

Jorge Pereira Jardim.

José Dias de Araújo Correia.

José de Freitas Soares.

José Garcia Nunes Mexia.

José Gonçalves de Araújo Novo.

José Guilherme de Melo e Castro.

José Hermano Saraiva.

José Manuel da Costa.

José Monteiro da Bocha Peixoto.

José Rodrigo Carvalho.

José Rodrigues da Silva Mendes.

José dos Santos Bessa.

José Soares da Fonseca.

José Venâncio Pereira Paulo Rodrigues.

Júlio Alberto da Costa Evangelista.

Luís de Arriaga de Sá Linhares.

Luís Maria da Silva Lima Faleiro.

Luís Tavares Neto Sequeira de Medeiros.

Manuel Homem Albuquerque Ferreira.

Manuel Lopes de Almeida.

Manuel Maria de Lacerda de Sousa Aroso.

Manuel Maria Sarmento Rodrigues.

Manuel Seabra Carqueijeiro.

D. Maria Irene Leite da Costa.

D. Maria Margarida Craveiro Lopes do» Beis.

Mário Angelo Morais de Oliveira.

Mário de Figueiredo.

Martinho da Costa Lopes.

Paulo Cancella de Abreu.

Ramiro Machado Valadão.

Rogério Noel Peres Claro.

Sebastião Garcia Ramires.

Simeão Pinto de Mesquita Carvalho Magalhães.

Urgel Abílio Horta.

Venâncio Augusto Deslandes.

Virgílio David Pereira e Cruz.

Vítor Manuel Amaro Salgueiro dos Santos Galo.

O Sr. Presidente: - Estão presentes 83 Srs. Deputados.

Está aberta a sessão.

Eram 16 horas e 30 minutos.

O Sr. Presidente: - Está em reclamação o Diário das Sessões n.º 109, referente à sessão de 14 do corrente.

Pausa.

O Sr. Presidente: - Como nenhum dos Srs. Deputados deseja fazer uso da palavra acerca deste Diário, considero-o aprovado.

Deu-te conta do seguinte

De muitos industriais do Norte a aplaudir a intervenção do Sr. Deputado Rodrigo Carvalho sobre a crise da indústria têxtil algodoeira.

O Sr. Presidente: - Tem a palavra antes da ordem do dia o Sr. Deputado Paulo Rodrigues. Convido o orador a subir à tribuna.

O Sr. Paulo Rodrigues: - Sr. Presidente: Portugal viveu, nestes últimos dias, uma hora alta da sua história.

Nas colinas da margem sul do Tejo, perante esta nossa Lisboa cidade - mãe de tantas cristandades -, construído pedra a pedra pelo sacrifício e generosidade dos Portugueses de hoje, ergueu-se o monumento nacional a Cristo-Rei.

Diante dos areais de Belém, donde partiram as naus da epopeia, ele fica a testemunhar a vocação perene de um povo que, tendo espalhado por todas as partidas do Mundo o nome de Cristo, neste século XX, de tantos erros e negações, se reencontra a si mesmo na pureza dos princípios que o fizeram grande e confessa, consciente e firmemente, a mesma fé.

O monumento a Cristo-Rei e a consagração solene de Portugal aos Sagrados Corações de Jesus e de Maria foram cumprimento feliz de um voto do nosso venerando Episcopado, em acção de graças pela paz portuguesa.

Para celebrarem tão transcendente jornada, pode dizer-se que reuniram cortes os católicos de Portugal.

Foi maré alta de vida cristã esta que em Lisboa se viveu nos últimos dias. E foi a sessão solene magnifica a que presidiram os cardeais, arcebispos e bispos do mundo português - todo ele unido em comunhão de fé; e foi a festa maravilhosa da juventude - esperança da Pátria e da Igreja -, nessa parada de encantamento no Estádio do Restelo; e foi a procissão de Nossa Senhora que atravessou as ruas de Lisboa e as águas do Tejo (feitas estrada de luz, como já lhes chamaram) para glorificar a Virgem de Fátima, Senhora do Milagre, Rainha de Portugal. E foi o pontifical soleníssimo no Mosteiro dos Jerónimos. E foi, finalmente, a tarde gloriosa de Almada: perante centenas de milhares de portugueses- clero, nobreza e povo ali reunidos; perante a família dos reis de Portugal; perante o Governo e as altas hierarquia da Nação; perante os dignos representantes do Brasil (que nós baptizámos e é hoje o maior pais católico do Mundo); perante os pastores das nossas dioceses e os cardeais da Santa Igreja; ouvida a voz do Papa, e mensagem reconfortante e compensadora de tantos esforços e dedicações o venerando Chefe do Estado, na dignidade e singeleza que lhe conquistaram já o coração dos Portugueses, pôde unir, com a sua presença e a sua palavra justa, toda esta nação, fiel à consagração soleníssima que ali se fizera.

De tal maneira foi grande essa hora que o Exmo. Patriarca de Lisboa disse a alguém que a tivera escolhido se lhe fora dado escolher a hora de morrer. Há-de dar-lhe Deus muitos anos de vida, a ele que, sendo um dos maiores cardeais da Santa Igreja, há-de continuar a ser, por felizes e dilatados tempos, o mestre querido, o. guia respeitado e seguro da consciência católica de Portugal.

Vozes: - Muito bem, muito bem!

O Orador: - A ele, como lídimo representante dos nossos bispos e também como glória e honra da Pátria, cabe prestar, neste momento e lugar, a mais respeitosa e viva homenagem.

Vozes: - Muito bem, muito bem!

O Orador: - A Assembleia Nacional quererá, por certo, renovar também expressamente, em nome da Nação, a sua homenagem vibrante ao Sr. Presidente do Conselho, a quem se deve a obra de restauração nacional e de