permitem uma análise anais circunstanciada, ao mesmo tempo que possibilitam uma ligação com os anos anteriores e a formulação de uma previsão para o processamento da actividade económica em 1958 e a sua evolução provável em 1959.
Origem do produto nacional bruto ao custo dos factores por sectores de actividade (a)
(Ver quadro na imagem)
Para o acréscimo de l 517 000 contos do produto nacional bruto - avaliado a preços de 1954 - contribuíram essencialmente a agricultura e a indústria, transformadora com 48 e 38 por cento, respectivamente, registando o conjunto dos serviços e energia eléctrica um aumento de apenas 19 por cento do acréscimo global. As contracções verificadas apresentam uma importância relativamente reduzida, excepção feita à descida do produto formado na silvicultura, que se cifra em 9 por cento. Esta última actividade, depois de uma substancial melhoria verificada em 1954, não tem conseguido reencontrar o ritmo de progresso desejável.
Quadro III
Variações percentuais do produto formado nos sectores de actividade
(Ver quadro na imagem)
Com exclusão da agricultura, que registou sensível melhoria, as restantes actividades internas apresentaram afrouxamento em relação no ritmo de acréscimo médio anual do quadriénio anterior. Atendendo á mais elevada participação da indústria transformadora c da energia elétrica e serviços no produto interno, conclui-se terem sido estes os principais sectores que ocasionaram a diminuição da taxa de expansão do produto nacional bruto.
Deste modo se procurará formular uma primeira apreciação do comportamento sectorial da economia portuguesa durante o em curso, o qual será, sem dúvida, lima das principais determinantes da evolução da nossa economia no período a que se refere a proposta de lei.
Na verdade, a irregularidade das condições climáticas - com falta de chuva e, por vezes, insuficiência ou excesso de calor - veio afectar algumas culturas e, uma vez mais, favorecer o desenvolvimento das habituais pragas e moléstias, com a consequente redução da produção, tal como foi o caso da azeitona e o de diferentes espécies frutíferas.
As últimas estimativas elaboradas em relação a algumas das principais produções agrícolas em 1958 constam do quadro IV, que a seguir se apresenta.