conta dos empreendimentos financiados em anos anteriores.

O que está por aplicar dos financiamentos previstos para o ano representa 58 por cento do total, deixando prever, uma vez que faltam ainda cinco meses para o ano se completar, que a realização não deverá ficar distanciada das previsões.

Relativamente ao sector agrícola, encontrava-se financiado em 31 de Julho um pouco mais de um terço da previsão anual, especialmente em favor da hidráulica agrícola e do povoamento florestal.

Em referência à mesma data, os financiamentos à indústria mostravam maior intensidade. Apenas em relação à siderurgia o financiamento atingia uma pequena proporção - cerca de um quinto da previsão do ano -, nada se havendo despendido, a não ser por conta de financiamentos dos anos anteriores.

No sector das comunicações e transportes a posição relativa é sensivelmente igual à apontada para a indústria, sendo de referir que se encontram total ou quase totalmente atingidos os limites de financiamento previstos em relação aos caminhos de ferro, à marinha mercante e à aviação civil.

Finalmente, na parte atribuída a escolas técnicas, se bem que de pouco relevo no conjunto, os financiamentos e os dispêndios foram realizados em escala proporcionada aos meses decorridos do ano.

De tudo isto se conclui que, com exclusão do ligeiro atraso no sector da agricultura, a execução do Plano se vai processando em ritmo que pode considerar-se bastante satisfatório. Como nos anos anteriores, tem estado a decorrer sem dificuldades o financiamento dos empreendimentos incluídos no Plano de Fomento, indicando-se no quadro seguinte n origem dos que «e referem aos primeiros sete meses do ano em curso.

Execução do Plano de Fomento para a metrópole durante 1958 e até 31 de Julho (a)

Origem dos financiamentos

(Em contos)

(a)Elementos fornecidos pelo Fundo do Fomento Nacional.

Especialmente no que diz respeito a previsão, dominam largamente as fontes de financiamento público, com relevo para as que emanam do Orçamento Geral do Estado.

Quanto aos financiamentos efectivados nos primeiros meses deste ano até Julho, foi o Orçamento Geral do Estado a fonte que contribuiu com a maior parcela, logo seguido do Fundo de Fomento Nacional e das instituições de crédito e particulares. Os financiamentos realizados em execução do Plano de Fomento têm representado cerca de um quarto do investimento global, o que patenteia claramente terem continuado a merecer a devida atenção outras importantes realizações nele não abrangidas. A proporção entre os financiamentos do Plano e o investimento total (excluída a construção de habitações) nos diversos anos é apresentada no quadro seguinte.

Relação entre os financiamentos realizados através do Plano de Fomento e os investimentos brutos totais

(Milhares de contos)