de contos, traduzindo um alto volume de transacções, que reflecte a prosperidade da província. No ano findo esse movimento atingira apenas os 6 milhões.

Comércio externo e balança comercial

Balança de pagamentos A economia da província assenta, fundamentalmente, no seu comércio externo e, por isso mesmo, está dependente dos seus movimentos de importarão e exportação, esta última a condicionar as possibilidades daquela, segundo as oscilações dos respectivos valores.

No quadro que se segue inserem-se os valores da importação e da exportação, valores esses que nos elucidam sobre a evolução do comércio externo e balança comercial nos últimos quatro anos.

Vejamos principalmente o que na província se passa com a sua importação.

Para isso, atentemos no quadro seguinte, que nos dá uma resenha das importações efectivadas no decurso do quadriénio de 1954-l957, sob o ponto de vista dos países fornecedores e tonelagem e valores dos produtos:

Deste esquema se infere que, pelo que respeita tanto às quantidades como ao seu valor, as importações foram aumentando sensivelmente de ano para ano até 1956, para em 1957 baixarem as quantidades, aumentando contudo, ajuda, o valor da mercadoria importada.

Como se vê, em 1957 continua a metrópole a figurar como primeiro fornecedor da província, absorvendo 69,64 por cento do valor global da importação, distribuindo-se a restante pelos países estrangeiros, com relevo, podemos ajuntar, para a Alemanha e Reino Unido, seguindo-se depois, em proporções mais reduzidas, a França, Holanda e Itália. A percentagem relativa às outras províncias ultramarinas é ínfima. E sobre a importação havida na província nada mais se pode dizer, pois, por atraso dos serviços de estatística na elaboração dos elementos respectivos, desde 1954 que província não possui dados concretos a este respeito.

Sabido, porém, que a vida económica da Guiné tem por base o arroteamento do solo com um número precário de unidade para a indústria transformadora, que trabalha quase exclusivamente com matérias-primas de natureza vegetal e de produção local, e sabido também que não existe navegação internacional nos seus portos, fácil é concluir que é a exportação quem condiciona toda a importação subsequente, através da aquisição de mercadorias que traduzem as necessidades comerciais da província e determinam por isso o desequilíbrio da sua balança comercial.

De entre a produção agrícola salienta-se em plano destacado a mancarra, que se destina, na sua quase totalidade, a exportarão, sendo ela quem verdadeiramente marca a importância da vida económica da Guiné.

Ao contrário do que acontece com aquela oleaginosa, o arroz, produto básico da alimentação indígena, fornece escassos excedentes à exportação tirados do seu consumo interno.

Gradualmente, às produções de mancarra e arroz seguem-se os produtos da palmeira, milho, cana sacar ina e mandioca. Segue-se um quadro elucidativo sobre as exportações dos principais produtos no último quadriénio:

Porém, para um estudo comparativo mais profundo sobre a variação havida na exportação da província nos dois últimos anos - l956 e 1957 -, eis um outro quadro mais completo e elucidativo, em que, além do valor dos produtos exportados, figuram também as respectivas quantidades: