Como se vê, continua o cacau em posição dominante da economia da província, constituindo só por si, em 1957, 70,5 por cento do valor total da exportação. Neste ano, e em relação a 1956, verificou-se um excesso de 1695 t, ficando ainda por exportar, segundo informação da província, corça de 2270 t. Deve-se, em especial, o aumento à maior produção de 1957 (2023 t mais do que em 1956, dado que a produção em 1956 foi de 7577 t e em 1957 de 960O t).

No que se refere a cotações, houve também sensível melhoria em 1957, pois que neste ano o valor médio do cacau exportado foi de 15,2 contos por tonelada, contra 13,7 em 1950. Está-se no entanto ainda longe das cotações de 1954 (26,6 contos por tonelada).

Os principais mercados compradores foram os constantes do quadro seguinte:

O restante, com valores inferiores a 1000 contos, distribuiu-se por cinco países.

Assim, o número de países compradores foi de 17 em 1957, contra 18 em 1956. Não se registaram exportações para o Egipto, Hungria. Irlanda e Bélgica, que figuravam em 1956, mas era contrapartida passaram em 1957 a adquirir produtos de S. Tomé mais os seguintes países: Estados Unidos da América, Austrália, Checoslováquia e Suécia.

O café Arábica teve em 1957 uma exportação superior em 10 t à de 1956 e uma cotação também mais elevada, passando do valor médio de 38,2 contos por tonelada para 40,2.

A sua colocação foi quase toda feita na metrópole: 136 t, no valor de 5560 contos. O restante da exportação foi para França (14 t, no valor de 513 contos), para Angola (l t) e para Moçambique (l t também).

O café Libéria baixou em 1957 a sua exportação, em relação à de 1956, em 30 t, mantendo todavia a cotação média de 29,l contos por tonelada verificad a no ano anterior.

Foram seus principais compradores: a Holanda (174 t, no valor de 5059 contos) e a Bélgica (10 t e 305 contos). O restante foi distribuído pela metrópole, Angola, Moçambique e Noruega.

Vejamos agora o que se passou com as oleaginosas:

Quanto a quantidades observaram-se as seguintes alterações: coconote, menos 1148 t que em 1956; copra, menos 274 t, e óleo de palma, mais 234 t.

Quanto a cotações médias, subiu a da copra manteve-se a do óleo de palma e desceu a do coconote, nas seguintes proporções: O óleo de palma manteve-se em 5,3 contos por tonelada.

b) O coconote passou de 2,8 contos por tonelada para 2,6.

c) A copra subiu de 3,8 contos por tonelada para 4,1.

Por fim, vejamos no seguinte quadro a distribuirão destes produtos:

Dos seis produtos de exportação, três viram elevadas agora, as quantidades saídas e três diminuídas; com significado especial apenas o cacau marcou posição de relevo, quer pela quantidade exportada, quer pelas melhores cotações obtidas. Vejamos agora, como complemento, um resumo da balança comercial da província no ano de 1957, analisando o quadro seguinte.