Conforme se constata, de entre as mercadorias importadas durante o ano de 1957, e em relação às importações do ano anterior, salientam-se, umas pela sua maior valia e outras pelo sen sensível recuo em quantidades e valores, as seguintes: automóveis, com o aumento de 387 unidades, no valor de 15 462 contos; calçado, com u aumento de 42749 pares, no valor de 1980 contos; carvão mineral, com o aumento de 10 651 t, no valor de 778 contos; ferro ou aço em bruto, com o aumento de 2396 t, no valor de 16 765 contos: ferro ou aço em obra, com a diminuição de 400 t e aumento no valor de 950 contos; gasolina com o aumento de 1012 mirialitros, no valor de 2076 contos; material ferroviário, com o aumento do 4101 t. no valor do 70 071 contos; óleos minerais, com o aumento de 91631, no valor de 20333 contos; papel, com o aumento de 837 t, no valor de 7145 coutos; produtos químicos, com o aumento de 5461 t, no valor de 4072 contas; tecidos de algodão, com a diminuição de 90 t, no valor de 3873 contos; trigo em grão. com a diminuição de 2818 t, no valor de 6107 contos, e vinhos comuns, com o aumento de 21 373 hl, no valor de 37 772 contos.

Segue-se um quadro, complemento do anterior, em que se discrimina a origem das várias mercadorias importadas pela província em cada um dos anos do quadriénio 1904-1957:

Vemos assim que em 1957 a importação se fez em maior massa da metrópole, que concorreu com 29,70 por cento, seguindo-se a Inglaterra, com 15,43 por cento, a União da África do Sul, com 13,53 por cento, e a Alemanha, com 8,98 por cento. É de notar que as importações da metrópole continuam a acusar uma tendência

ascensional, o mesmo acontecendo com as da União ida África do Sul, mantendo-se estacionárias ou decrescentes as dos outros países fornecedores da província.

Quanto às exportações que mais influência tiveram na balança comerciai apresentamos de igual forma o seguinte quadro comparativo:

Verifica-se que, em relação a 1006, à parte os cereais em grão e o chá, que acusam a diminuição de 24 509 t e 407 t. no valor de 36 658 e 2252 contos, respectivamente, os restantes produtos acusam uma sensível melhoria, tanto na tonelagem como no valor, destacando-se por ordem decrescente do valores, o algodão em rama, com 8901 t e 168 253 contos; a castanha de caju, com

30 257 t e 96 926 contos, o açúcar, com 24 145 t e 67 455 contos; os óleos vegetais, com 1965 t e 13 386 contos; a copra, com 4130 t e 6473 contos; a madeira em bruto, com 19 648 t e 4563 contos, e o sisal, com 4434 t e 650 contos.

Os bagaços de oleaginosas, embora tenham aumentado 807 t, diminuíram 1149 contos no valor.