Conforme se constata neste quadro, em relação a l956, aumentou em l957, tanto em tonelagem como um valor, a importação de todas as mercadorias, com excepção do açúcar e do chá.

De entre estas importações salienta-se -também tanto em tonelagem como em valor- a do «arroz», não obstante os esforços despendidos pelo Governo no sentido de se conseguir a auto-suficiência em tal género pelo aumento da sua produção, quer pela defesa dos campos e da produção contra pragas e doenças (por meio de campanha fitopatológica), quer pelo alargamento da área de cultura e pela reconquista de terrenos mediante a reconstrução dos valados e drenagem de rios. quer ainda pela construção de canais de irrigação, juntamente com a assistência técnica aos agricultores, acompanhada pelo fornecimento, a preços reduzidos, de .tractores, alfaias e adubos necessários.

A seguir ao arroz, no tocante a quantidade, vem a gasolina». A sua importação, num só ano, tomo se ver ifica, excedeu a duplicação. Para este aumento contribuiu a elevada circulação dos automóveis de carga empregados 110 transporte de minérios e dos de passageiros, bem como as viaturas auto das forças militares estacionadas na província.

Em terceiro lugar, ainda em quantidade, estão os «cimentos e pozolanas». A sua 'importação em 1957 aumentou, em relação ao ano anterior, mais de 250 por cento em quantidade e cerca de 400 por cento em valor, isto devido ao considerável número de novas construções, com relevo para as das obras do Plano de Fomento, quartéis e postos militares.

Os «óleos combustíveis» ocupam o quarto lugar, em quantidade também. Em 1907 a sua importação, paralelamente à da gasolina, quase duplicou em relação a 1956.

A seguir vêm. por ordem decrescente em quantidade, os «óleos para iluminação», a «farinha de trigo» e o próprio «trigo», o «açúcar», os «automóveis de carga», os «tecidos de algodão», o «tabaco em folha e em rolo»,

a «madeira em bruto», os «tecidos d» seda», os «automóveis de passageiros» e, finalmente, o «chá».

Quanto no valor destas mercadorias, a seguir ao já mencionado arroz, os automóveis de carga ocupam o segundo lugar nas importações, aumento que se explica pela crescente necessidade de transporte do minério da boca da mina até ao embarcadouro.

Segue-se a importação de «tecidos de algodão», «farinha de trigo», «cimento e pozolanas», «tecidos de seda», «óleos combustíveis», «gasolina», «trigo», etc.

Como se disse já, as únicas excepções que se verificam no aumento da importação em 1Ü57 são o açúcar e o chá, diminuições que, contudo, não têm significação especial, pois estão dentro dos limites razoáveis de variação anual.

Analisemos agora u que se passa com a exportação.

Eis um quadro da mesma, elaborado segundo as classes da pauta aduaneira e referente a 31 de Dezembro de cada um dos anos do quadriénio 1954-1907:

Como se verifica, a exportação é dominada pelas «matérias-primas», com uma percentagem de 96,5 porcento.

Segue-se um outro quadro elucidativo da variação do valor dos produtos exportados e respectivas quantidades em cada um dos anos do quadriénio acima referido: