E longo o caminho andado. Seria de vantagem reduzir cada capítulo a termos constantes, adoptando uma unidade-padrão, e comparar a evolução da receita de cada capítulo com a do produto interno bruto. Far-se-á isso adiante em alguns casos, mormente no, da contribuição industrial, visto ser nesta que mais se fez sentir a influência do produto interno.
Influência doa rendimentos efectivos nas receitas
Os cálculos andam atrasados um ano, embora publicados com regularidade, e estão sujeitos a pequenas correcções.
O quadro que inclui o movimento de 1956 é o seguinte:
Os rendimentos efectivos subiram apreciavelmente e no quadro notam-se as receitas que provieram tanto destes como do movimento de capitais.
No caso da incidência sobre os rendimentos efectivos a subida foi da ordem dos 500 000 coutos, mas no caso do movimento de capitais houve descida apreciável.
Repartição da cobrança pelos rendimentos
Até certo ponto este fenómeno indica as falhas do sistema tributário em vigor.
Os números são os que seguem:
Se forem examinadas as cifras tendo em mente o ano de 1938, nota-se fraca evolução nos impostos e taxas sobre rendimento - um pouco mais de 300 por cento. No caso dos impostos e taxas sobre a produção e comércio o índice é sensivelmente igual a esta cifra.
A verba mais sensível nas imposições sobre o movimento de capitais é a que se refere à transmissão de bens - à roda de 574 000 contos em 1956. Faz parte dos impostos directos.
No conjunto, os impostos directos aumentaram dê perto de 127 000 contos. Neste aumento se incluem cerca de 103 000 contos provenientes da contribuição industrial e do imposto complementar. As sucessões e doações diminuíram, mas nas restantes rubricas houve acréscimos maiores ou menores, como se verifica no quadro seguinte: