Na última coluna estabelece-se a relação entre as duas contribuições. Lisboa, Porto, Setúbal e Funchal pagam mais contribuição predial urbana do que rústica.
No caso de Lisboa o quantitativo é treze vexes maior, e a relação vem em constante aumento. Embora os números sejam muito menores, a relação no distrito de Setúbal tende para grande acréscimo. Era 1,33 em 1956 e subiu para 1,42 em 1957.
Nos restantes distritos, só em Faro, Leiria, Coimbra, Aveiro e Castelo Branco a relação se mostra superior a 0,60.
Relação entre os rendimentos colectáveis e a contribuição predial
No quadro a seguir definem-se as diversas características que ligam os rendimentos colectáreis e as contribuições predial, rústica e urbana:
Na última coluna indicam-se as capitações do rendimento colectável e da contribuição predial rústica.
Se forem comparadas as cifras de 1956, publicadas no parecer deste exercício, e de 1957, nota-se muito pequeno progresso.
Já o exame dos números nos dá os baixos rendimentos médios, com um máximo em Braga (247$) e um mínimo em Castelo Branco (56$). Acima de 200$ há apenas a citar, além de Braga, os distritos de Lisboa e Porto. Viana do Castelo avizinha-se (19.1$) daquela cifra.
E assim nos distritos do Norte - Braga, Porto e Viana do Castelo -, com altas densidades demográficas, que se encontram maiores capitações de rendimento colectável. São zonas de propriedade muito dividida.
Nas ilhas, também de propriedade muito dividida, o distrito do Funchal atinge 327$ - o máximo de todos os distritos. Nos Açores as cifras são sempre superiores a 100$.
Divisão da contribuição predial
ver tabela na imagem]