Estas quantias são reembolsadas pelo Estado, através do capítulo dos reembolsos e reposições, de modo que para obter o encargo líquido da dívida devem abater-se aquelas quantias.
Assim, os encargos nos três últimos anos são os seguintes:
A evolução da dívida pode ler-se no quadro que segue, em milhares de contos:
Nota-se ligeiro decréscimo nas rubricas relativas ao Banco de Portugal e à Caixa Geral de Depósitos, Crédito e Previdência e aumento na dívida representada por títulos.
Divida efectiva
Os saldos, credores do Estado na mesma data subiam a 828 000 contos e não havia títulos na posse da Fazenda Pública. A movimentação da conta foi a seguinte:
A elevada soma de saldos credores, no que impropriamente se designa ainda por dívida flutuante, diminuirá certamente no futuro quando se intensificar a emissão de promissórias. Embora estas tenham destino determinado por lei, com contrapartida em activo realizável, elas terão de avolumar a dívida pública.
Representação da divida
A dívida emitida com aval do Estado tende a aumentar. É destinada, como se nota adiante, ao Fundo da Marinha Mercante e à indústria da pesca.
As percentagens que correspondem a cada espécie de dívida representada por títulos são as que seguem:
O consolidado representa cerca de 70 por cento do total.
Encargos da divida
A evolução dos encargos desde o início da reforma financeira consta do quadro que segue, expresso em contos: