Resta ainda mencionar a despesa feita com avaliações de prédios rústicos e urbanos. Para 1957 os números foram os que seguem:

Contos

Segundas avaliações ................ 43

Casa da Moeda A despesa da Casa da Moeda é afectada pela oscilação de uma rubrica importante, que respeita à compra de matérias-primas, constituídas em especial pela aquisição de metais para moedas. Assim, em 1954, por exemplo, a despesa foi de 16 333 contos, e atingiu 24 060 contos em 1956, para baixar para 20 417 contos em 1957. Interessa conhecer a divisão da despesa ttotal por classes orçamentais

A despesa de pessoal mantém-se, com pequenas oscilações, assim como a de serviços e encargos. As grandes diferenças têm lugar na despesa destinada a material, e indicaram-se os motivos dessas variações.

Já se deram no capítulo das receitas relativo ao domínio privado e participações em lucros os resultados da exploração do organismo tal como transparecem das cifras.

Não se levaram em conta as receitas da amoedação, que se inscrevem mas receitas extraordinárias. Assim, a Casa da Moeda apresenta deficits, algumas vezes volumosos, todos os anos.

Direcção-Geral das Alfândegas Também nesta Direcção-Geral aumentou a despesa, que atingiu a casa dos 67 000 contos. O acréscimo foi da ordem dos 1259 contos e teve lugar principalmente no serviço técnico-aduaneiro, como se nota nos números seguintes:

Já se observou que houve um grande aumento nas importações. Não houve, porém, variação sensível na verba de pessoal. Nos serviços e encargos, entre eles os de emolumentos, deu-se um acréscimo sensível, como se verifica adiante:

Caixa Geral de Depósitos, Crédito e Previdência Os depósitos totais do País, incluindo bancos e casas bancárias, subiram em 1957 para 27 150 000 contos - um aumento de l 359 000 contos em relação ao ano anterior.

Pertencem à Caixa cerca de 39 por cento do total.

A subida de depósitos ocasionou o acréscimo dos meios de pagamento à disposição do público, que atingiram perto de 38 400 000 contos - uma diferença para mais em relação a 1956 da ordem de l 950 000 contos. A elevação nos meios de pagamento, que nos últimos dois anos se traduz em cerca de 4 milhões de contos, indica, por um lado, insuficiências no emprego de fundos disponíveis e, por outro lado, desafogo no mercado de capitais. Se não houver cuidadosa atenção no seu uso pode gerar efeitos inflacionários delicados.

Acresce ainda que o quantitativo de notas e moedas metálicas em poder do público subiu para 11 240 000 coutos. O aumento em relação ao ano anterior foi um dos maiores dos últimos anos e deve ter tido repercussões no mercado.

Não parece que dificuldades internacionais e o déficit da balança de pagamentos tenham influído seriamente na economia interna. As condições do ano agrícola e melhorias nalgumas produções industriais ocasionaram um ritmo de emprego normal quando se compara com o de anos anteriores.

As principais características financeiras do mercado deduzem-se facilmente da evolução dos elementos que se inscrevem no quadro a seguir:

A subida de 970 000 contos no produto bruto interno não revela grande progresso na economia.