para 4,95 em 1957, depois de ter passado pela cifra de 6,99 em 1902 e 5,88 em 1954. Estas taxas foram as mais altas e correspondem, respectivamente, a 59 739 e 51 092 pessoas.

Em 1957 o número de saídas somou 44 111 pessoas, das quais, como já se escreveu, foram para o estrangeiro cerca de 35 356.

Como o saldo fisiológico aumentou bastante em relação ao ano anterior, o saldo líquido acusa a cifra de 65 600, que está muito acima da média dos últimos seis anos. Apenas é de lamentar que houvesse diminuição nas saídas para o ultramar.

No quadro a seguir dá-se o movimento da população, tendo em conta os saldos fisiológicos, as saídas para o estrangeiro e ultramar e os saldos líquidos:

política de fixação de brancos parede ressumar destes magros resultados, que são patentes no quadro a seguir:

(Ver tabela na imagem)

primeiro caso e 8399 no segundo.

Podem comparar-se estes números com os publicados no parecer do ano passado. Notar-se-á melhoria da posição do Brasil, França, Canadá e Venezuela.

Migração para o ultramar Desde 1951 o ano de 1957 foi o de menores saídas para o ultramar, o que até certo ponto é paradoxal.

Com efeito, têm-se realizado esforços grandes nos últimos anos no sentido de fixar no ultramar maiores contingentes de portugueses da metrópole.

Gastaram-se grandes somas em colonatos. Mas a fixação de pessoas metropolitanas retrocedeu. Toda a política de fixação de brancos parece ressumar destes magros resultados, que são patentes no quadro a seguir:

(Ver tabela na imagem)

das saídas para Angola e Moçambique é evidente. Já em 1956 acusara descida, mas a de 1957 foi ainda maior.

A das restantes províncias obtém-se no quadro por diferença. Tem muito pequena importância. No conjunto o saldo foi negativo. Este saldo subiu a 243 na índia, 143 em Macau e 74 em Timor. Cabo Verde recebeu mais 222 pessoas, a Guiné mais 177 e S. Tomé e Príncipe mais 57. O reforço das dotações dos serviços de saúde continuou em 1957. O aumento neste ano em relação ao anterior foi de 3561 contos. As despesas são discriminadas na quadro seguinte:

A epidemia que surgiu em -1957 necessitou de maiores despesas nos serviços de profilaxia de doenças infecciosas e combate de epidemias, que utilizaram 4617 contos - mais 2479 do que em 1956.

Nas restantes verbas não houve alterações muito sensíveis; foram mais elevadas em quase todos os casos. A de maior relevo diz respeito a subsídios a diversos institutos e organismos.