Não se incluem neste total os despesas feitas por força das disponibilidades do Fundo de Desemprego. Juntando-as elevar-se-ia a soma superior a 1 200 000 contos.
Os consumos acima indicados, no total de 1 157 031 contos, tiveram as aplicações seguintes:
Contos
Hidráulica agrícola .......... 122 681
Construções prisionais........ 9 955
Estradas ..................... 180 000
Agua a sedes de concelhos..... 9 985
Casas para famílias pobres.... 1 500
Construções hospitalares
Comemorações do v centenário
da morte do infante
Plano geral de abastecimento
de água ao distrito autónomo
Comissão Administrativa das
Novas Instalações para a Marinha .... 1 500
Despesas em execução da Lei
721 180
Examinando o quadro que se publica todos os anos, com as modificações introduzidas em cada ano, nota-se a constância de certas verbas durante longo período, com quantias relativamente altas.
Há obras, como a dos hospitais escolares, a da Cidade Universitária de Coimbra e a das estradas na Madeira B Açores, que, presume-se, devem estar a desaparecer das contas. Procurar-se-á dar então o custo total das obras financiadas.
Há outras, como a de hidráulica agrícola, era que se despenderam cerca de 122 700 contos em 1957 e que, com os planos de rega em estudo, ainda consumirão durante muitos anos grandes investimentos.
A maior parte das verbas nas despesas extraordinárias aumentou, nalgumas sensivelmente, como no caso dos portos e da hidráulica agrícola e ainda nos melhoramentos rurais, que, por força do Orçamento Geral do Estado, gastaram perto de 70 000 contos. Houve, assim, sensível melhoria em relação ao ano anterior.
Há a considerar novas rubricas, como o plano de melhoramentos da cidade do Porto, com o gasto de 16 400 coutos, e os subsídios para atender nos temporais da ilha da Madeira, com 4280 coutos.
A despesa, extraordinária das estradas manteve-se em 180 000 contos.
(a) Inclui hidráulica agrícola.
As variações em relação a 1956 foram sensíveis nalguns casos, produzindo o aumento total de 31 013 contos, que teve lugar essencialmente na Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais. Mas quase todos os outros serviços aumentaram a sua despesa, com a única excepção da Secretaria-Geral.
Na Junta Autónoma de Estradas a despesa ordinária foi idêntica à do ano anterior.