A despesa ordinária desta Direcção-Geral subiu para perto de 196 000 contos - mais cerca de 23 000 contos do que no ano anterior -, apesar da diminuição sensível na conta das casas económicas, que desceu 6010 contos.

No quadro a seguir discriminam-se as verbas:

O aumento sensível deu-se nas despesas de conservação - mais 13 235 contos - e nas novas instalações para serviços públicos. A verba neste último caso passou de 5929 contos para 14 304 contos.

Assim, as cifras do quadro mostram que se reforçaram as verbas de novas construções com 11 052 contos e das despesas de conservação com 13 235 contos.

Além das dotações acima mencionadas de despesas ordinárias, utilizaram-se, através da Direcção-Geral ou de comissões especiais de obras, mais as seguintes verbas:

Contos

Casas para famílias pobres ............. 1 500

Construções prisionais ................. 9 955

Nos edifícios escolares para o ensino primário e técnico despenderam-se 122 704 contos, um pouco menos do que em 1956, e nas Cidades Universitárias de Lisboa e Coimbra os gastos foram superiores em cerca de 1200 contos. Nestas obras utilizaram-se cerca de 44 000 contos em 1957.

Discriminação das despesas ordinárias Nos serviços centrais as despesas foram sensivelmente idênticas nos dois anos -mais 315 contos em 1957 -, como se verifica nos números seguintes.

O aumento nos últimos três anos foi da ordem dos 881 contos.

Novas construções Lògicamente, a verba que adiante se pormenorizará relativa a novas instalações para serviços públicos deveria incluir-se nesta rubrica, o que elevaria para 34 685 contos a despesa com novos edifícios.

Considerando apenas a verba de 20 381 contos na rubrica de construções, a distribuição foi como segue:

O gasto total fora de 17 704 contos em 1956. Houve acréscimos em diversas obras - nos edifícios para as alfândegas e outros. Mas o que levou o maior aumento foi a despesa na obra da Escola do Magistério Primário de Coimbra, onde se despenderam 1230 contos em 1955 e 2500 coutos em 1957.

Deram-se diminuições noutras rubricas.

Distribuição das verbas A seguir indicam-se as verbas despendidas no ano de 1957 nalgumas obras.

Nos edifícios para a Guarda Fiscal os gastos de maior importância foram 500 contos em Caia, 315 contos em Vilar Formoso, 190 contos em Albufeira, 105 contos em Malcate e 750 contos distribuídos por diversas obras de quartéis espalhados pelo País. A administração e fiscalização importou em 50 contos.

Nos edifícios dos quartéis para a Guarda Nacional Republicana e polícias a obra de maior relevo foi a do quartel de Santa Bárbara, onde se gastaram 533 contos.

Na construção de sanatórios para tuberculosos e outros estabelecimentos para a luta contra a tuberculose empregaram-se 5195 contos. Avultam entre as obras as