A intensificação de trabalhos em 1957 é manifesta quando se comparam os totais dos dois anos de 1956 e 1957, embora estejam ainda longe de atingir as verbas necessárias.

Foram presentes ao relator das contas relações das obras efectuadas em cada distrito durante o ano de 1957. Referir-se-ão apenas na resenha que segue as mais importantes e as que dizem respeito à construção.

No distrito de Aveiro quase todos os trabalhos se referiram a alargamento, pavimentação, revestimento superficial, calçadas, rectificações de traçados e reparação de pontes nas estradas n.os 1, 16. 109, 224, 326, 109-4 e 109-7.

No distrito de Beja aconteceu outro tanto, mas prevaleceram na construção' a reparação, alargamento e pavimentação da estrada nacional n.º 122, onde se gastaram 3872 contos.

Noutras vias deste distrito os esforços incidiram sobre pavimentação.

Neste distrito gastaram-se verbas relativamente grandes na estrada nacional n.º 14 - travessia (7632 contos) e entrada na cidade (2831 contos) -, na estrada nacional n.º 103 (258 contos), na estrada nacional n.º 304 (1204 contos) e na estrada nacional n.º 311, em despesas de construção (1220 contos).

No distrito de Bragança foram beneficiadas as estradas n.os 103, 213, 215, 217, 218, 221, 315, 314 e 103, mas quase todas as verbas gastas são pequenas. As duas quantias superiores a 1000 contos referem-se às estradas n.º 221 (quilómetros 46 a 81), com 2268 contos, e à n.º 315-5 (na construção de 14 km), com o gasto em 1957 de 1641 contos.

Em Castelo Branco há a despesa de 1209 contos na estrada nacional n.º 2, na construção, e 1466 contos na estrada nacional n.º 240, na reparação, além de menores verbas nas estradas nacionais n.os 233, 238,18-8 e 243-1.

No distrito de Coimbra as obras incidiram sobre arranjos nas estradas nacionais n.os l, 109, 110, 112, 230, 231 e 334. As obras maiores, de 1490, 1200 e 1150 contos, tiveram lugar nas estradas n.os 109-8, 112 e estrada nacional n.º 1.

Em Évora houve algumas obras importantes na construção, como as das estradas n.os 373, 384, 253 e 370.

Na reparação a estrada n.º 18, perto de S. Manços, sofreu trabalhos que custaram 1717 contos.

No Algarve as verbas são pequenas. Há, porém, cerca de 2700 contos na construção.

Na Guarda as despesas mais importantes referem-se à estrada nacional n.º 16, perto da fronteira, com 2211 contos, e à estrada nacional n.º 221, entre Barca de Alva e Pias de Baixo, e estrada nacional n.º 230, com, respectivamente, 1732 e 628 contos.

No distrito de Leiria, a verba de construção atingiu perto de 9000 contos e as obras mais importantes tiveram lugar nas estradas n.os l, 2, 237, 242, 336, 347 e 348. Referem-se a terraplenagens e pavimentações.

A rectificação, alargamento e pavimentação betuminosa de Cascais (ramal para Oitavos), distrito de Lisboa, custaram 2563 coutos. Outras obras importantes tiveram lugar nas estrada nacionais n.os 6-2 e 147.

Em Portalegre os trabalhos de construção subiram a 8297 contos e a grande reparação alcançou 3231 contos. As duas obras de maior consumo tiveram lugar nas estradas nacionais n.os 243 e 244, na variante de Avis. Na grande reparação há a considerar 1343 contos na estrada nacional n.º 119, em Ponte de Sor.

No distrito do Porto as verbas são superiores: 13 032 contos na construção e 2297 contos na reparação. As obras tiveram lugar nas estradas nacionais n.os 12 e 13. Outros trabalhos de certo interesse se executaram nas Pedras Rubras e na estrada nacional n.º 108.

As obras no distrito de Santarém repartiram-se por diversas estradas. O que se gastou em construção somou 2988 contos e em reparação 3924 contos.

Também em Setúbal houve trabalhos de pequena importância, na extensão de cerca de 27 km, com o custo de um pouco menos de 3000 contos. Em Viana do Castelo gastaram-se cerca de 9500 contos nas estradas nacionais n.os 13, 101, 202, 203, 301, 302, 304 e 308. As verbais dá construção somaram 7810 contos e 1695 contos as de reparação.

Em Vila Real as obras em estradas importaram em 4S95 contos. Destes, 3573 contos pertenciam u construção. Tiveram lugar na estrada nacional n.º 2 e nas estradas nacionais n.os 15, 103, 206, 213, 304, 312, 313 e 322.

Finalmente, no distrito de Viseu as verbas utilizadas atingiram 4286 contos na construção e 5341 contos na reparação.

A quantia de maior volume (1669 contos) foi gasta na estrada nacional n.º 225.

Na ponte do Vouga em Covelo utilizaram-se 1234 contos. Nas pontes concluíram-se obras no valor de 17 337 contos em diversos distritos. A verba mais saliente diz respeito à ponte de Sarrazola e Seda, no distrito de Portalegre, com a quantia gasta de 6696 contos. A seguir indicam-se as obras concluídas em 1957: