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Serviços privativos
Nos dois anos as verbas comparadas são as seguintes:
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A transferência de subsídios do Instituto de Alta Cultura (orquestras filarmónicas e outros) ocasionou o aumento de despesa, como se nota no quadro.
Houve, além destes, reforços nas dotações de outras dependências. Com excepção dos gastos nas academias e institutos, todos os outros grandes agrupamentos aumentaram a sua despesa, como se observa a seguir:
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Houve aumento nas quatro Universidades, com pequenas diferenças entre umas e outras, como se nota no quadro a seguir, que indica o custo de cada Universidade, incluindo os institutos e outras dependências:
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Como se pode observar num dos quadros já publicados acima, a Universidade de Lisboa utilizou cerca de 23 000 contos. A verba mais saliente é a da Faculdade de Medicina, com o gasto de 8489 contos, incluindo os Institutos Bacteriológico (1140 contos) e Oftalmológico (845 contos).
Do mesmo modo, são as Faculdades de Medicina das duas outras Universidades as consumidoras de maiores verbas.
A investigação científica não será talvez finalidade apropriada das Faculdades de Ciências na sua organização actual, mas a criação de condições que permitam o aproveitamento de mentalidades que amanhã se possam orientar no sentido da investigação é certamente uma das necessidades da economia nacional.
A existência de laboratórios convenientemente apetrechados e de dotações que permitam o uso intensivo dos equipamentos parece ser uma das exigências mais prementes das Faculdades de Ciências e dos institutos superiores com elas relacionados.
Há neste aspecto um longo caminho a percorrer, não apenas na ordem material.
Ora os dotações das Faculdades de Ciências soo pequenas, e quase todas necessitam de melhor equipamento e de maior somatório de trabalhos, que requerem consumos de material apropriado.
No quadro a seguir dão-se as verbas de pessoal, material e serviços gastas nas Faculdades de Ciências de Lisboa e Coimbra.