(...) europeus. como se notou acima, bastante mais de metade dos investimentos provieram do autofinanciamento - ao todo 615 822 contos. Deste modo mais de metade dos investimentos utilizados no desenvolvimento das redes provieram de fundos próprios. O saldo do fundo de reserva em l de Janeiro de 1907 subia a 562 870 contos e fechou no fim do ano com um saldo de 626 594 contos.

As receitas provêm de várias origens e podem discriminar-se assim:

Contos

Anuidade de renovação transferida de receita ordinária .............. 55 700

Lucro líquido da gerência ......... 35 142

Total ..... 784 108

As despesas durante o ano foram:

157 514

Este saldo acha-se realizado como se mostra a seguir, onde se inscrevem também os saldos de anos anteriores.

(ver tabela na imagem)

Administração-Geral do Porto de Lisboa As receitas ordinárias do porto de Lisboa atingiram 123 257 contos em 1957, mais 17 789 do que em 1956.

Três factores concorreram para este apreciável aumento de receitas, um dos maiores notados na ascensão contínua dos últimos anos: houve maiores receitas na venda de terrenos, mais intensivo trabalho nas oficinas, e, por consequência, maior rendimento, e, finalmente, melhor aproveitamento dos entrepostos.

Deve ter concorrido, no último caso, para maior receita o acréscimo sensível aias importações, já apontado neste parecer.

Em contrário, as receitas extraordinárias diminuíram de 56 847 contos em 1956 para 50 773 em 1957. Estas são constituídas em grande parte por empréstimos do Tesouro.

Receitas ordinárias As receitas ordinárias, discriminadas, constam do quadro que segue, em contos:

(ver tabela na imagem)

Não é possível dar ideia da origem da receita em cada uma das rubricas. A sua distribuição durante o ano tem oscilações mensais de certa importância.

O mínimo costuma ser atingido nos últimos meses, porque é nesse período que em geral se fazem as liquidações da carga embarcada e desembarcada. A receita tende a aumentar com o continuo aumento do comércio externo, que, na sua maior parcela, se faz através do porto de Lisboa.

Merecem referência certas receitas incluídas em diversos, que somaram 10 072 contos.

Assim, o embarque e desembarque de passageiros rendeu 2734 contos, o aluguer de cábreas 3454 contos, a venda de impressos e outros 1365 contos e os fornecimentos de água 687 contos. As despesas ordinárias, como as apresenta a Conta Geral do Estado, são iguais às receitas inscritas no capítulo do domínio privado e participações de lucros, ou 123 257 contos.

As contas da exploração do porto são as que seguem:

Contos