(a) Inclui 74 143 contos (conta do Banco de Portugal).
(b) Inclui 454 825 contos (conta do Banco de Portugal).
(d) Inclui 613 800 contos destinados a amortização do empréstimos.
As notas no fim do quadro explicam as correcções que é mister fazer para ter números comparáveis.
Em 1930-1931 e 1932-1933 há que ter em conta a reforma do Banco de Portugal, que produziu as receitas apontadas nas alíneas a) e b). Em 1933-1934 e 1936 incluíram-se receitas destinadas a amortizações extraordinárias em empréstimos.
Deverão subtrair-se estas quantias na coluna «Receitas de empréstimos» para obter as receiteis extraordinárias utilizadas no pagamento de idênticas despesas.
Assim se fez na coluna sob a designação de «Total das receitas extraordinárias (corrigido)».
A comparação dos números desta coluna dá o que proveio de excessos de receitas ordinárias para pagamento de despesas extraordinárias.
Tendo em conta a desvalorização da moeda, notam-se duas coisas. Ambas se referem à lenta subida do orçamento das receitas e despesas extraordinárias. Contudo, a sua importância está longe de atingir as cifras da última década, apesar de naquele período ter havido largo recurso aos saldos de anos económicos findos.
O recurso ao empréstimo foi muito grande nos dois anos de 1947 e 1948 e substancial em 1946 e 1949.
Depois deste último exercício diminuiu consideràvelmente; e se for calculado em termos constantes pelo emprego do índice dos preços por grosso e comparado com o que prevaleceu no período anterior à guerra, nota-se que não há grandes diferenças.
Assim, em 1957 o recurso ao empréstimo foi de apenas 238 600 contos, para um total de receitas da ordem dos 333 000 contos. E em 1954 não passou de 25 000 contos.
Vê-se, pois, ter sido parcimonioso o recurso ao empréstimo para fins orçamentais. E se considerarmos que parte dos empréstimos são reembolsáveis, visto servirem para ocorrer a despesas relacionadas com a concessão de créditos a entidades que os reembolsam segundo um plano de anuidades, poder-se-á talvez dizer que em certos casos não houve sequer recurso a empréstimos.
Ora as despesas extraordinárias atingiram nos últimos anos cifras muito altas, compreendidas entre 1 000 000 e 1 900 000 contos. Como as receitas extraor-