autofinanciamentos de portos. Há, além disso, o resto da liquidação dos Transportes Aéreos Portugueses, ou 1315 contos, utilizados em portos e aeroportos e em reembolso de fundos de contrapartida usados na compra de equipamento industrial militar.
O saldo, de l 498 314 contos, pertence totalmente aos excessos de receitas ordinárias sobre ide atiças despesas.
São verbas de interesse as das forças militares expedicionárias no ultramar, as de estradas e pontes (180 000 contos), as da defesa nacional, as dos edifícios escolares (122 704 contos), as dos portos de Lisboa, Douro e Leixões (88 639 contos), as referentes à compra de títulos (79 050 contos), as dos melhoramentos rurais (69 920 contos), as da renovação e apetrechamento da indústria da pesca (50 000 contos) e as das Cidades Universitárias de Lisboa e Coimbra, para citar apenas as superiores a 40 000 contos.
A simples enunciação das despesas mostra que algumas cabiam melhor em empréstimos. Assim, o saldo poderia ter sido muito maior.
Plano de Fomento
(Ver quadro na imagem)
À parte a hidráulica agrícola, o povoamento florestal, os portos, aeroportos e escolas técnicas despenderam elevadas somas. Os planos de Cabo Verde, Macau e Timor foram financiados em grande parte por força das receitas ordinárias da metrópole, embora sob a forma de subsídios reembolsáveis.
Se assim fosse, o saldo seria bastante maior, a não ser que se procurasse reforçar certas aplicações com o que ficaria disponível.
Tal como se processaram as contas, o saldo foi de 35 860 contos, que se obtém do modo que segue:
(Ver tabela na imagem)
O total das receitas subiu, pela primeira vez, a mais de 8 266 000 contos. Viram-se, as causas nas considerações já formuladas.
As despesas também aumentaram bastante, pois atingiram cifra superior a 8 230 000 contos. Assim, o ano de 1957 revela, em relação aos anteriores, um surto grande nas receitas e despesas.
(Ver tabela na imagem)
(Ver quadro na imagem)