(Em milham de contos)

(a) Não foram publicadas as contas em virtude da guerra no Extremo Oriento.

Se forem consideradas as receitas ordinárias da comunidade, o total foi de 13 419 000 contos. Pertencem à metrópole cerca de 59 por cento.

A inclusão em receitas ordinárias de serviços autónomos não permite tirar grandes conclusões numa comparação racional. Interessam especialmente os casos de Angola, Moçambique e metrópole.

Em Angola não se consideram as receitas do caminho de ferro de Benguela, que é administrado por uma empresa (particular, enquanto em Moçambique as receitas de todos os caminhos de ferro fazem parte das contas, com excepção do da Niassalândia.

Na metrópole, as receitas ordinárias dos caminhos de ferro também se não incluem, pelo mesmo motivo.

Assim, a comparação adequada das receitas ordinárias da metrópole com o ultramar e entre as províncias ultramarinas só poderá ser feita tendo em conta os serviços autónomos.

Essa comparação pode fazer-se com os elementos fornecidos por este parecer, nas secções que tratam dos problemas de cada u nta das províncias ultramarinas e com auxílio do parecer da metrópole. A evolução das receitas ordinárias pode exprimir-se por índices que dão mais facilmente ideia geral do progresso das províncias ultramarinas.

Organizou-se o seguinte quadro, na base de 1938 igual a 100:

(a) Não foram publicadas as contas em virtude da guerra no Extremo Oriento.

Os índices de 1956 respeitantes a algumas províncias foram corrigidos de modo a adaptá-los à nova forma de contabilização depois da transferência para operações de tesouraria de importâncias contabilizadas nas receitas e despesas naquele ano.

Comparando com 1938, ano anterior à guerra, e tendo em conta a desvalorização da moeda, feitas as correcções de 1956, verifica-se nenhum progresso nas receitas em Cabo Verde (índice 289) e Macau (índice 294), lenta subida em 8. Tomé e Príncipe (3G4), uni pouco mais acentuada na Guiné (453), bastante progresso na índia (621), Timor (663) e Angola (787).

O índice máximo é o de Moçambique (894), mas deve lembrar-se a influência das receitas ordinárias dos portos e caminhos de ferro, que se elevaram bastante nos últimos anos devido à intensidade do tráfego da Rodésia e ti abertura à exploração do caminho de ferro do Limpopo.