privado (menos 5953 coutos). O capítulo relativo a consignações de receitas supriu as diferenças para menos nas taxas e domínio privado.
A evolução das receitas tem sido bastante lenta. As consignações de receitas, que em 1938 representavam apenas 6 por cento do conjunto, subiram para 30 por cento em 1957. Os impostos directos e indirectos constituem 45 por cento do total das receitas.
A seguir publica-se a evolução das receitas desde 1938, em percentagens por cada capítulo do total:
As receitas discriminadas
Na contribuição industrial ressalta a que é cobrada pelas alfândegas (3745 contos, num total de 5510, ou 9280 contos, se for considerado todo o capítulo).
A importação de óleos combustíveis pelo porto de S. Vicente produziu uma parte substancial dos direitos aduaneiros - cerca de 4236 contos, perto de 1000 contos mais do que em 1956.
A descida deu-se em muitos rendimentos deste capítulo, mas foi maior nos emolumentos e em receitas não especificadas. Assinalaram-se ligeiras melhorias em diversas rubricas, como nas propinas do Liceu Gil Eanes, na Praia, nos emolumentos aduaneiros e em diversas.
Contabilizam-se neste capítulo as taxas de trânsito dos telegramas nos cabos submarinos que amarram nas ilhas. Estes direitos são cada vez menores e em 1957 renderam apenas 6053 contos, contra 12 003 em 1956.
Só houve dois outros rendimentos com mais de 100 contos: o rendimento da Imprensa Nacional (222 contos) e a comparticipação na renda a pagar pelo banco emissor (104 contos).
A restante parte da receita é formada por pequenas verbas, como o imposto de portagem (69 contos), rendas de prédios urbanos (31 contos) e rústicos (86 contos), rendimentos de enfermarias e hospitais (99 contos), de farmácias e ambulâncias do Estado (88 contos) e outras.
As principais receitas são as que seguem:
Os correios, telégrafos e telefones formam bem mais de metade da receita total. O Fundo de Assistência Pública, logo a seguir, é também um - serviço autónomo, assim como o lugre que estabelece as comunicações entre as diversas ilhas.