Governo da província As despesas do Governo da província e representação nacional somaram 430 contos, assim divididos:

Classes inactivas Com as classes inactivas gastaram-se 3638 contos, mais 1176 contos do que em 1956. Em 1957 o destino desta soma foi:

Administração geral e fiscalização Gastaram-se mais 2313 contos na administração geral e fiscalização. O aumento teve lugar em todas as rubricas, com excepção das de inspecção e tribunal administrativo, da dos serviços do registo civil e da de duplicação de vencimentos. Em todos os casos as diminuições foram pequenas, como se nota a seguir:

Examinando em pormenor as cifras, nota-se que foi aumentada a despesa com a saúde pública. O acréscimo foi de 625 contos, para um total de 4838 contos.

Nestes serviços, a verba maior, como era de esperar, pertence ao pessoal, que consumiu 2342 contos, mais 193 contos para o pessoal contratado e 316 para o assalariado.

Outras despesas de interesse referem-se a medicamentos e material, com a importância de 738 contos.

Vem a seguir, na despesa, a da instrução pública, com o gasto total, incluindo o Liceu Gil Eanes, de 4442 contos. O pessoal no Liceu de S. Vicente, com a secção da Praia, atingiu 1396 contos.

Outra despesa superior a 1000 contos foi a da administração civil (1322 contos), que aumentou 241 contos. Divide-se por grande número de rubricas.

Na Imprensa Nacional gastaram-se 695 contos, mais 131 contos do que no ano anterior. As restantes despesas de maior relevo são as das missões católicas (766 contos) e segurança pública (899 contos).

Serviços de Fazenda A despesa destes serviços foi de 5162 contos, incluindo as alfândegas, às quais cabe a despesa de 2934 contos.

Os números são os que seguem:

O aumento foi de 565 contos, em grande parte nos serviços aduaneiros. É bastante pequena a despesa destes serviços sem a dos correios, telégrafos e telefones. Reduz-se a 2029 contos.

A seguir discrimina-se o custo dos serviços: A diminuição nas obras públicas deu-se nas verbas utilizadas em construções e obras novas, que desceram de 1000 contos em 1956. para 5 contos em 1957.

Também houve redução nos gastos com a conservação de edifícios, que passaram de 991 contos para 779 contos.

As reduções derivaram do facto de uma parte do que normalmente é financiado por esta rubrica ser agora transferida por verbas especiais. Nos serviços agrícolas e florestais gastaram-se apenas 691 contos.

Aplica-se a este caso o que se escreveu sobre o financiamento das obras públicas. Nestes serviços deu-se um aumento apreciável na despesa, que subiu de 2742 contos em 1956 para 3405 contos em 1957.