E preciso esclarecer que em 1956 se incluíram em despesas extraordinárias créditos revalidados e saldos de anos económicos findos, no valor de 73 239 contos. Devem ser subtraídos ao total de 100941 contos para efeitos de comparação entre os dois anos. A verba a considerar para este efeito deverá, pois, ser de 27 702 contos.
Assim, as despesas extraordinárias em 1957 foram inferiores em 2328 contos às de 1956 e as despesas totais em 1956 elevaram-se a 69 998 contos, que se comparam com 66 856 contos em 1957, ou uma diferença para menos, neste último ano, de 3142 contos.
A seguir indicam-se as despesas ordinárias em- contos, com os respectivos números-índices, na base de 1938 igual a 100.
Os índices mostram o carácter oscilatório das despesas durante um longo período. Enquanto em 1951 o índice subia para 437, logo desceu para 414 no ano seguinte. Atingiu o máximo em 1956, com 491, e desceu para 482 em 1957.
Estas oscilações são, até certo ponto, indicativas da variabilidade da situação da província, que depende do preço e exportação de um único produto.
É talvez a província onde mais se faz sentir a incerteza da receita e despesa ordinárias.
Publica-se a seguir um quadro que mostra cada classe de despesas num certo número de anos:
(Em milhares de escudos)
Foi nos serviços ide fomento e militares e nos encargos gerais que se deram as maiores diferenças para menos.
Na administração geral e fiscalização continuou o acréscimo. A reforma aos vencimentos e outras despesas concorreram bastante para os resultados de 1957.
Cerca de 30 por cento pertencem à administração geral e fiscalização e 28 por cento aos encargos gerais.
As três classes de despesas de maior influência somam 71,1 por cento.