A dívida da província, em fins do exercício de 1957, era de 47 914 contos e os seus encargos elevavam--se a 1644 contos, ou cerca de 2,8 por cento da despesa ordinária.

A dívida foi contraída, na sua quase totalidade, para financiar o Plano de Fomento.

Classes inactivas As classes inactivas despenderam 1801 contos, que foram pagos pela seguinte forma:

Administração geral e fiscalização Houve um aumento de 1555 contos na despesa dos serviços, que se repartiu do modo que segue:

Inspecção e Tribunal Administrativo . . 115

As três maiores verbas são as de saúde e higiene, segurança pública e instrução pública.

A primeira, que totaliza 5901 contos, ainda teve um aumento de 141 contos. Na instrução pública, com o gasto de 1278 contos, o acréscimo foi maior (423 contos).

As verbas mais importantes nos serviços de saúde pública, além de pessoal, referem-se a dietas (1267 contos) e medicamentos, vacinas, instrumentos cirúrgicos e outras (1150 contos).

As condições sanitárias têm melhorado sensivelmente, não só por assistência mais cuidadosa como por trabalhos executados no sentido de neutralizar os focos de infecção.

A Imprensa Nacional ainda aumentou a sua despesa. O déficit é apreciável.

Serviços de Fazenda A despesa, de 3561 contos, reparte-se como segue:

Todas as rubricas aumentaram a despesa, que é maior nos serviços aduaneiros. Quase toda a despesa destes serviços diz respeito à comarca de S. Tomé. Pertencem-lhe 707 contos, num total de 740 contos.

O aumento -em pessoal- foi de 156 contos. Parece ter havido diminuição no ritmo de trabalho das obras públicas em 1957, dado o decréscimo de despesa naqueles serviços, que foi de 1125 contos.

Mas o exame das despesas extraordinárias, que será feito mais adiante, mostrará que se gastaram em estradas, por força de inscrições no Plano de Fomento, cerca de 10 408 contos. Também em despesas extraordinárias se utilizaram verbas para a construção de edifícios.

A diminuição de despesa ordinária no sector das obras públicas compensou algumas maiores valias noutros serviços, como pode ler-se a seguir:

A despesa dos serviços de fomento é inflacionada pela dos correios, telégrafos o telefones, que subiu para 2207 contos, mais 511 contos do que em 1956. Viu-se que a receita destes serviços foi de 1939 contos. O déficit elevou-se a 268 contos.

Nas obras públicas a grande diferença deu-se nas estradas e pontes. A despesa passou de 1531 contos para 149 contos.

Houve, por isso, muito menor ritmo de trabalho na reparação e construção de estradas.

As outras despesas .pertencentes a este capítulo não suo grandes. Acima de 1000 contos só há a dos transportes aéreos que ligam as ilhas com Angola.

Serviços militares e de marinha As despesas totais destes dois serviços foram:

Deu-se uma diminuição apreciável na receita dos serviços militares, que desceu para 2408 contos. O Fundo de Defesa Militar também diminuiu st sua receita, pois não passou de 1126 contos em 1957.