Continuam a ser bastante seguras as estimativas orçamentais, visto que deram em 1957 um saldo para a cobrança de 157 000 contos.
Nos últimos anos o aumento da receita ordinária tem oscilado pouco. O maior valor teve lugar em 1952, com o acréscimo de 153 000 contos, e o menor em 1954, com 52 000 contos. O aumento de 1957 (92 000 contos) assemelha-se ao de 1956 (90 000 contos), tudo números redondos.
Deste modo, o índice nas cobranças elevou-se gradualmente, até atingir o máximo em 1957, de 787 em relação a 1938.
Também o progresso nos impostos indirectos foi fraco. Em compensação, as consignações de receitas atingiram o mais alto nível alcançado até 1957, ou 477 950 contos.
Em milhares de escudos)
Os impostos directos alcançaram o seu mais alto nível em 1955. O seu declínio revela dificuldades internas que conviria examinar, dado que este imposto é o que melhor responde aos rendimentos. Todos os outros capítulos orçamentais mostram resultados que foram os maiores obtidos até ao ano sujeito a apreciação.
Manteve-se a influência de cada um dos capítulos orçamentais na Conta Geral, com ligeiras flexões nos impostos directos e indirectos e. aumento de 3 por cento nas consignações de receitas, como se indica a seguir:
Se forem subtraídos às consignações os serviços autónomos, ou 396 762 contos, alteram-se as percentagens. A soma dos impostos directos e indirectos, que era de 57,5 por cento, aumentaria muito.
Evolução das receitas ordinárias