Os números resumem-se no seguinte:
(Ver tabelas na imagem)
Os encargos da dívida de Angola são bastante reduzidos, porque a parcela mais volumosa da sua dívida ao tesouro da metrópole vence o juro de apenas l por cento, além de haver ainda em vigor um empréstimo gratuito. Viu-se, acima, que os encargos de juros nas despesas andam à volta de 1,2 por cento. Gomo a maior parte da dívida contraída ultimamente se destinou a portos, caminhos de ferro e transportes, será a exploração destes serviços que suportará os encargos, aliviando assim as receitas ordinárias.
A seguir publicam-se os encargos totais apurados em juros s amortizações:
(Ver quadro na imagem)
Governo da província
Nesta rubrica há a considerar o Governo-Geral e os governos dos distritos. Houve um aumento sensível em relação a 1956, quase todo ele no Governo-Geral.
As despesas foram:
(Ver tabela na imagem)
Ainda aumentaram as despesas dos distritos devido ao facto de estarem já em pleno funcionamento a reforma administrativa e a dos vencimentos.
Classes inactivas
Foi bastante grande q acréscimo de despesa nas classes inactivas. Viu-se que a receita de compensação de aposentação (reembolsos e reposições) subiu a 15 022 contos. A despesa somou 33 821 contos e reparte-se como segue:
(Ver tabela na imagem)
A província suporta um déficit da ordem dos 18 000 contos nas classes inactivas.
A maior parcela da despesa é paga a aposentados e reformados que vivem na metrópole, como se deduz do quadro a seguir:
Administração geral e fiscalização
Incluem-se nesta rubrica variadas verbas relacionadas com a administração da província. Tem aumentado bastante desde 1938, e já acima se aludiu ao índice de aumento.
Nos dois últimos anos as despesas repartiram-se do modo seguinte:
(Ver tabela na imagem)
O grande acréscimo deu-se nos serviços de administração civil, nos de instrução pública e nos da saúde e higiene, além das polícias. Também houve reforço nas verbas destinadas às missões católicas.