sua utilidade. E de notar que o próprio clima requer edifícios com características adaptadas ao meio e métodos de construção que tenham em conta as condições locais.

Não é possível dar uma resenha dos novos edifícios construídos ou em construção durante o ano, e bom seria que os serviços fornecessem todos os anos a justificação da verba despendida. O assunto foi lembrado no parecer do ano passado.

Além das verbas que se inscrevem, em despesas ordinárias há outras para fim idêntico nas despesas extraordinárias, que se elevaram a 66 191 contos e serão analisadas adiante.

Estradas A construção, reparação e conservação de estradas é financiada por força de despesas ordinárias e extraordinárias.

Em estradas e pontes, nas despesas ordinárias, há a mencionar 29 725 contos na parte que se refere a obras. novas e uma parcela da verba de conjunto para conservação acima mencionada.

Em despesas extraordinárias, a verba gasta foi de 142 261 contos e diz respeito ao plano rodoviário.

Os serviços forneceram uma lista de obras executadas em 1957 que mostra o total despendido de 180 011 coutos, sendo 154 692 coutos na construção e 25 319 contos na conservação.

A seguir se discriminam as verbas gastas por distritos:

(Ver tabela na imagem)

Na construção, as duas verbas maiores pertencem aos distritos de Luanda e Cuanza Norte. Dizem respeito às estradas de Luanda à fronteira do Gongo e de Luanda a Nova Lisboa, que estão em estado de adiantamento.

São duas vias de grande utilidade para a província e já foram descritas em pareceres anteriores.

Vêm a seguir os distritos do Gongo, da Huíla e do Moxico. O primeiro pela razão já mencionada, e o segundo por estar em construção uma nova estrada para facilitar a ligação com os novos aproveitamentos hidro-agrícolas e hidroeléctricos no Cunene.

Outras despesas relacionadas com as obras públicas Já se mencionou que por força de despesas extraordinárias se utilizaram verbas na construção de edifícios e outras obras. Já se referiu a parcela que diz respeito a estradas e deu-se acima a repartição geográfica da sua utilização.

Publicam-se a seguir as verbas inscritas no capítulo das despesas extraordinárias:

(Ver tabela na imagem) Nestes serviços, p aumento foi da ordem dos 1729 contos. Parte serviu para a melhoria nos vencimentos do pessoal e outra parte financiou levantamentos fotogramétricos.

A discriminação da despesa é a seguinte:

(Ver tabela na imagem)

Serviço meteorológico O aumento de despesa nestes serviços foi de 2740 contos, num total, em 1957, de 9169 contos. O acréscimo deve-se a trabalhos relacionados com o ano geofísico internacional. Nestes trabalhos gastaram-se 1236 contos.

A discriminação da despesa é a seguinte: A diminuição de despesa foi de 18 824 contos, mas é mais aparente do que real, visto em 1956 se não terem incluído sobras que deviam ter sido levantadas e pagas nesse ano e que por esse motivo se contabilizaram em exercícios findos.

A verba desta rubrica diminuiu, assim, de 36 565 contos em 1956 para 15 contos em 1957.