Estas despesas, conforme o orçamento privativo, foram pagas pelo saldo do fundo que transitou da gerência anterior, ou 207 716 coutos, pelas receitas ordinárias cobradas, ou 220 201 contos, e por diversas receitas extraordinárias, no valor de 55 713 contos.

Do saldo final da gerência de 1957 ficaram apenas livres 5672 contos. A conta pode apresentar-se assim:

Saldo da gerência anterior:

contos

Importâncias cativas 202 894

A despesa ordinária, no total de 305 652 contos, foi utilizada como se descreveu acima. Os números podem ser sumariados em poucas rubricas:

Contos

Fomento agrário, florestal e mineiro .... 23 567

Estudos e elaboração de projectos para o Plano de Fomento ........................ 20 364

Há a destacar, pelo seu relevo, duas verbas. Já se aludiu à, das comunicações, que compreende o plano rodoviário, portos, caminho de ferro e diversos estudos. A que diz respeito a povoamento sobe a 72 026 contos e foi quase toda utilizada no colonato da Cela.

Como se nota, muitas das obras, estudos e empreendimentos em Angola são financiados fora do orçamento geral da província, através do Fundo de Fomento, com receitas próprias.

Este fundo, como sugerido, foi integrado no orçamento geral da província.

Plano de Fomento O total gasto com a execução do Plano de Fomento até fins de 1957 sobe a l 791 264 contos.

Orçamentaram-se, incluindo a abertura de créditos, 2 075 350 contos. Há, assim, disponíveis para utilizar em 1958 cerca de 284 086 contos.

No próximo parecer far-se-á melhor estudo da execução do Plano de Fomento.

A fim de se ter ideia do seu movimento até 1957, publica-se a seguir um mapa discriminativo, por anos e por empreendimentos, das verbas orçamentadas e pagas, e na última coluna os saldos dão os atrasos até fins de 1957:

(a) Reforçada com a quantia de 1100 contos extra Plano de Fomento. (b) Reforçada com a quantia de 18 200 contos extra Plano de Fomento. (c) Reforçada com a quantia de 4050 contos extra Plano de Fomento.