As despesas ordinárias em 1957 somaram 2 796 292 contos, mais 159 161 contos do que no ano anterior, e discriminam-se como segue:

Designação ...

Governo da província e representação nacional ....

Classes inactivas ....

Administração geral o fiscalização ....

Serviços de Fazenda ....

Encargos gerais ....

Total ....

Quase todas as classes de despesa tiveram aumentos. Aã únicas excepções fórum a dívida da província, a administração geral e fiscalização e os encargos gerais.

Mas a diminuição de 11 340 contos na penúltima proveio do decréscimo de 50 195 contos no Conselho de Câmbios, de 3501 contos na comissão de caça e de 725 contos da Comissão Central de Assistência, contabilizados no capítulo.

Excluindo estes três serviços autónomos de 332 993 contos, que é a despesa do capítulo, obtêm-se 294 973 contos, que correspondem à despesa dos serviços próprios da administração geral e fisca lização.

Esta deve comparar-se com 251 892 contos, que é a despesa dos serviços próprios em 1956. Houve, pois, aumento de 43 081 contos, em vez da diminuição de 11 340 contos acusada pelas contas.

Outro tanto se poderá dizer dos encargos gerais, em que se contabilizam os diversos fundos já acima mencionados.

As despesas ordinárias em conjunto Juntando os serviços e isolando os encargos da dívida, as classes inactivas e os encargos gerais, obtêm-se os números que seguem:

(Em milhares de contos)

Designação ....

Aposentados, jubilados, pensionistas e reformados ....

Encargos gerais ....

Total ....

Os números ainda nos não dizem a realidade da importância dos serviços, porquanto se conhece a composição dos encargos gerais em que há muitas verbas que logicamente se deveriam incluir em outras classes de despesas.

Ainda assim, a rubrica dos servidos corresponde a 84 por cento das despesas. Aliás, já se verificou acima que, no conjunto da despesa, a dívida compartilha apenas com 2,7 por cento e as classes inactivas com 1,4 por cento. O Tesouro da província tem saldo credor, embora as contas acusem a dívida de 1 423 146 contos. E que o Tesouro funciona como intermediário entre os órgãos que realmente utilizam os empréstimos que contraem e os credores. Adiante se indicará a posição do Tesouro da província neste aspecto. Em 1957, o capital da dívida diminuiu. Era de 1 442 450 contos em 1956 e passou para 1 423 146 contos em fins de 1957. Houve, assim, a amortização de 19 304 contos.

Os tomadores da dívida são:

Designação ....

Tesouro da metrópole ....

Fundo de Fomento Nacional (Plano de Fomento) ....

Caixas de providência da metrópole ....

Tesouro (através do Exibank) ....

Total ....

Apenas dois empréstimos são de origem externa, mas da responsabilidade do Tesouro da metrópole: o concedido por intermédio da Mutual Security Agency (30 804 contos) e o do Exibank (366593 contos). Os restantes credores são o Tesouro da metrópole, o Fundo de Fomento Nacional e as caixas de previdência.