nado pela importância dos serviços autónomos, e por isso, como referência, se publica a seguir um mapa em que se mencionam os serviços autónomos nas duas
províncias de Angola e Moçambique, com a receita e despesa de cada um, tais como são orçamentados, e o total:
Numa e noutra província os serviços de maior importância financeira seio os portos, caminhos de ferro e transportes e os correios, telégrafos e telefones. Os primeiros são, porém, de muito maior relevo em Moçambique do que em Angola. E esse facto justifica maior receita e despesa ordinária da conta da província da costa oriental.
Estudar-se-ão nesta rápida resenha dos serviços autónomos de Moçambique apenas os serviços dos portos, caminhos de ferro e transportes e os dos correios, telégrafos e telefones.
Portos, caminhos de ferro e transportes
Os caminhos de ferro da província de Moçambique, incluindo o da Beira, transportaram 8 816 850t e l 800 440 passageiros em 1957.
A maior parte do tráfego concentra-se na rede de Lourenço Marques, que compreende as linhas de Ressano Garcia, Goba, Limpopo e Marracuene, e no caminho de ferro da Beira.
O tráfego nestas duas redes, em 1957, foi o seguinte:
As linhas da rede de Lourenço Marques e a do caminho de ferro da Beira transportaram, em 1957, l 465 392 passageiros e 8 156 209 t de mercadorias. Contribuíram para este resultado as linhas de Ressano Garcia, para a África do Sul, e a da Beira e Limpopo, para a Rodésia.
As linhas restantes contribuíram para o movimento total, que foi de l 805 440 passageiros e 8 816 350 t, com 340 048 passageiros e 660 1411, distribuídos como segue:
O tráfego da província em 1957, em números redondos, dividiu-se assim:
A rede de Lourenço Marques transporta 66,4 por cento de passageiros e 57,7 por cento de mercadorias; na linha da Beira os passageiros descem para 14,8 por cento e as mercadorias para 34,8 por cento. Nas outras linhas reunidas as percentagens são respectivamente de 18,8 para passageiros e- 7,5 para mercadorias.