Há depositado na conta de operações de tesouraria o saldo de 132 669 contos, correspondente à diferença das importâncias orçamentadas e pagas.
Os investimentos no Plano de Fomento até fins de 1957 foram orçamentados em l 610 165 contos. Gastaram-se l 477 496 contos.
As utilizações desta soma foram as seguintes:
O quadro dá a indicação das empresas e obras onde se utilizaram os investimentos.
Portos e caminhos de ferro
O investimento em caminhos de ferro é muito volumoso. Ás obras foram executadas pela direcção provincial.
Os caminhos de ferro foram financiados em parte por empréstimos. No de Limpopo tiveram esta origem 728 093 contos; no de 'Moçambique, que se iniciou antes do Plano de Fomento, utilizaram-se empréstimos no total de 123 540 contos.
Viu-se, ao tratar dos serviços autónomos, que os empréstimos contraídos subiam a l 953 793 contos. Parte foi gasta em caminhos de ferro, outra parcela em portos, aeroportos, aeródromos e estudos.
A utilização dos empréstimos até agora pela Direcção dos Portos, Caminhos de Ferro e Transportes foi como segue:
Contos.
Estudos nos caminhos de ferro do Tete e de Moçambique .... 10 000
Caminho de ferro de Vila Luísa a Manhiça .............. 96 534
Total ...... . 1 953 793
86. Adicionando as verbas das diversas rubricas de modo a ter o custo de cada obra, obtêm-se os números seguintes:
contos
Caminho de ferro do Limpopo ..... 728 593
Porto de Lourenço Marques ....... 80 000
Caminho de ferro de Moçambique . .123 540
Caminho de ferro de Vila Luísa ...96 534
Nota-se que o investimento por força de empréstimos em caminhos de ferro, sem contar com o da Beira, subiu a l 262 331 contos.
Dos l 953 793 contos de empréstimos contraídos para as obras acima mencionadas já foram amortizados 274 421 contos. O débito nesta conta da direcção reduziu-se, assim, para l 679 372 contos.
Saldos de contas