As dificuldades por que tem passado o Estado da índia nos últimos anos, derivadas de circunstâncias conhecidas, têm. sido gradualmente neutralizadas pelo esforço interno e auxílios metropolitanos.

Sem poder dizer-se que as suas condições económicas se tenham agravado - e o exame da balança de pagamentos, como se deduz da entrada e saída de cambiais, conduziria a assim pensar -, tudo indica haver - necessidade de redobrar os esforços feitos no sentido de produzir internamente mais alimentos. Uma das importações mais volumosas é (precisamente a de arroz sem casca. Em 1957 apresentou a maior cifra, tanto em tonelagem, como em valor. Se fosse possível reduzir essa importação, a balança de pagamentos apresentaria posição diversa da actual.

Obras recentes e melhores processos de cultivo permitem augurar maiores produções de arroz no futuro. Espera-se que elas sejam de molde a reduzir a sua influência no déficit comercial.

Haveria outros meios de intensificar a produção interna se fosse possível melhorar a rede comercial dos negócios da província, que era bastante reduzida no passado, dadas as relações com o país vizinho.

O alargamento das actividades comerciais até abranger povos do Sudoeste asiático e, para a castanha de caju, alguns europeus e americanos, permitiria maior intensificação da» actividades- internas e auxiliaria, para melhor equilíbrio, o esforço feito pela exploração de minérios de ferro e manganês, que tem sido notável nos- últimos anos.

A vida industrial da Ilidia é limitada e talvez pudessem ser instaladas algumas indústrias- que absorvessem o emprego regular de uma parte da população e satisfizessem o consumo de alguns produtos que agora se importam. As necessidades provêm dos aumentos de consumos que se notam e são naturais, tais como os de óleos combustíveis e outros.

Comércio externo Embora se verifique desenvolvimento substancial nas exportações, que aumentaram de 82 741 000 para 112 102 000 rupias, o déficit da balança do comércio apenas desceu de l 757 000 rupias, o que é pouco. A razão está no aumento da importação, que cresceu muito.

Ver-se-á adiante- ao estudar as exportações que aumentou muito a produção de minérios. Grande parte da actividade da província exerce-se nas minas que parece poderem mantê-la, visto haver ainda reservas substanciais.

O déficit atingiu 29 554 000 rupias e, apesar de estar longe do verificado em 1951 e 1955, em que subiu a mais do dobro, ainda assim necessita de ser dominado, dadas as perspectivas no próximo futuro da entrada de invisíveis. Por outro lado, a queda nos cotações dos minérios de ferro afectará, sem dúvida, a actividade da província.

A seguir indicam-se as importações e exportações nos últimos anos, com os respectivos saldos negativos em cada ano:

Em 1957 as exportações cobriram as importações em 79 por cento. Nilo se pode dizer, dado o que acontece em outras províncias, que seja baixa a proporção, mas os factores já apontados aconselham que se façam esforços no sentido de melhorar aquela percentagem. As mercadorias que mais pesam em valor nas importações são o arroz sem casca, os tecidos de algodão, os automóveis de carga e os cimento e pozolanas. Há a considerar, além disso, os óleos combustíveis e para iluminação e a gasolina.

Os óleos combustíveis e os automóveis de carga são directa consequência da exploração mineira, e é natural que os últimos não repitam no futuro o peso que exerceram na balança do comércio dos últimos dois anos devido ao gradual equipamento da exploração mineira. Mas os combustíveis serão sempre necessários e, quanto ao arroz, só melhorias sensíveis nas culturas internas poderão aliviar a actual situação.

A seguir dá-se nota, para 195C e 1957, das principais importações de mercadorias: