Ao examinar a importação por classes de pauta, verifica-se que as substâncias alimentícias ocupam o primeiro lugar, com 36,5 por cento do total em 1907, visto terem atingido a soma de 51 690 000 rupias, num total de 141 656 000 rupias. Vêm a seguir as máquinas e veículos, com 21,1 por cento. As exportações atingiram 112100 000 rupias, bastante mais do que em 1956. O aumento foi devido aos minérios de ferro e manganês, que, como já se escreveu, são o principal esteio da vida económica da província. O resto da exportação quase não conta, visto as matérias-primas, onde se encontram os minérios, representarem 96,5 por cento do total.

As principais mercadorias exportadas foram às que seguem:

Os minérios de ferro, com 2 678 400 t, e os de manganês, com 188 155 -t, são os principais produtos da exportação, seguidos, mas a grande distância, pela castanha de caju, que, contudo, parece estar em declínio. A mão-de-obra para o seu descasque deve ser uma das causas.

Outro produto que talvez pudesse melhorar a sua exportação é a área, antigamente exportada em largas quantidades para a União Indiana.

O peixe seco salgado constitui uma indústria de interesse para consumo local e um pouco para exportação.

Balança de pagamentos Aludiu-se já ao desequilíbrio da balança de pagamentos. Em 1957 a diferença entre as entradas e saídas de cambiais subiu a 20 836 000 rupias, como se verifica a seguir:

rupias

A principal causa do desequilíbrio são as importações, com cerca de 91 milhões de rupias, mas há outras fontes de pedidos de cambiais de certo interesse, como a importação de ouro, lucros de empresas que exercem a sua actividade na província e outras.

Nas entradas, as exportações concorrem com cerca de 64 milhões de rupias e as remessas de emigrantes com perto de 10 milhões de rupias.

Em qualquer caso, há incerteza nas entradas e saídas, e, possivelmente, o déficit tradicional acusado nas contas não significa a realidade completa.

Receitas Subiram para perto de 346 000 contos, números redondos, as receitas arrecadadas, bastante mais do que em 1956. Nestas receitas há a considerar o produto de empréstimos, num total de 46 000 contos.

Mas, em todo o caso, as receitas ordinárias, que somaram 260 964 contos, acusam um aumento de 57 294 coutos, o que tem interesse.

A seguir indicam-se as receitas:

contos

Receita extraordinária:

Não se pode fazer a comparação com o total de 1956, ou 343 935 contos, visto neste ano se incluírem verbas não utilizadas. As receitas ordinárias sofreram aumento sensível em 1957. Referimo-nos às receitas efectivamente arrecadadas provenientes dos diversos capítulos orçamentais. A subida atingiu 57 294 contos, e adiante se verificará que teve lugar em todos os capítulos.

A sua evolução desde o princípio da guerra e o caminho andado numa longa série de vinte anos são indicados no mapa que segue:

O índice, calculado na base de 1938 igual a 100, atingiu 628, mais 138 pontos do que em 1956. Este desenvolvimento da receita ordinária, que parece não ter