O total foi um pouco superior ao de 1956 devido a maior despesa nos correios, telégrafos e telefones, porque a das obras públicas baixou de um pouco mais de 928 contos. Fora de 3014 contos em 1956 e desceu para 2088 contos em 1957.
Correios, telégrafos e telefones
A conta dos correios, telégrafos e telefones toma a forma seguinte:
Receitas arrecadadas ............... 1 908 107
Houve, assim, um saldo positivo de 871 454 patacas, mas deve contar-se que inclui uma receita proveniente de saldos de anos económicos findos de 366 625 patacas, derivadas do saldo de 1954 e 1955, como já se verificou no capítulo das receitas.
A situação dos correios, telégrafos e telefones não é difícil. O tráfego está em aumento e, se for possível manter as despesas, não há motivo para alarme.
Em 1957 o saldo de 871 454 patacas proveio de cobranças maiores e despesas menores do que as previstas, como segue:
Diferença entre a despesa autorizada e a paga ............ 478 174
Encargos gerais
Algumas das rubricas habitualmente consideradas nestes pareceres tiveram aumentos, como a dos encargos na metrópole, mas, de um modo geral, houve diminuição em quase todas, como se indica a seguir:
Verbas de certo relevo são as das despesas a fazer com os serviços culturais do Padroado do Oriente (145 454 patacas), passagens de ou para o exterior a pagar na metrópole (219 797 patacas), alimentação e vestuário de prisioneiros (100 533 patacas), assistência e beneficência (2 226 135 patacas), melhoria de vencimentos (1 850 000 patacas) e outras.
A diferença entre as receitas ordinárias e idênticas despesas constitui o saldo.
Adiante se determinarão os saldos disponíveis, se os houver.
Os saldos de anos económicos findos utilizados em 1957 arredondam-se em 3371 contos, o que mostra a pequenez dos recursos desta proveniência.
O exame do quadro a seguir dá ideia da evolução das receitas e despesas extraordinárias durante um longo período e mostra ao mesmo tempo a influência dos empréstimos.