Em 1957, Timor exportou 1 283 491 kg de café, no valor de 4858048 patacas, num total de 6220000 patacas.

Quer isto dizer que a balança do comércio depende em grande parte das cotações e do clima. Anos de altas cotações melhoram o déficit. Se o clima não for propício ao café, a sua produção é baixa e o déficit alto.

Em 1957, a exportação de café foi maior em peso, mas mais baixa em valor, devido às cotações, que fraquejaram, embora o café Arábica seja considerado bom. Três produtos dominam, pois, a exportação de Timor, que foram, em 1957:

As exportações vão quase todas para o estrangeiro. Em 1957, exportaram-se para a metrópole apenas 242 320 patacas e para o estrangeiro 4 156 084 patacas.

Os principais compradores do café de Timor soo a Holanda, o Reino Unido e a Dinamarca, mas o primeiro destes países sobreleva todos os outros, com o consumo de 649 600 kg.

A seguir publica-se um quadro que dá a origem da importação e o destino da exportação:

Vê-se a importância da Ásia no abastecimento da província e a da Europa na compra dos seus produtos. As receitas ordinárias efectivamente cobradas subiram a 8 500 824 patacas. Foram um pouco superiores às de 1956 e ver-se-á adiante onde se deu o aumento.

A melhoria foi pequena, da ordem dos 123 000 patacas, e está em contraste com a que se dera no ano anterior, em que fora de 557 000 patacas.

A seguir indicam-se as receitas para certo número de anos, com os respectivos aumentos em relação ao exercício anterior:

(a) A conversão foi feita ao câmbio do 6$25.

O ano de 1953 foi excepcional. O índice de aumento, na base de 1938 igual a 100, subiu nesse ano para 750, o que é notável e só tem paralelo em Angola e Moçambique. Mas os anos seguintes não confirmaram a tendência e o índice desceu para 663 em 1957.

A seguir publicam-se os diversos índices, que dão a evolução das receitas:

Composição das receitas Os impostos directos e indirectos ocupam uma posição dominante nas receitas de Timor, em contrário do que acontece com outros territórios nacionais. Comparticipam em cerca de 64 por cento do total, em mais acentuada percentagem nos impostos directos.

As taxas e o domínio privado e participações de lucros são os dois capítulos que vêm a seguir, mas as suas receitas, somadas, não vão além de 28 por cento.

Adiante se mostram as percentagens que cabem aos capítulos orçamentais durante certo número de anos: