Na zona do Acordo Monetário Europeu contraiu-se ligeiramente a importação e ainda mais a exportação, pelo que aumentou o saldo negativo da balança. Em
consequência desses movimentos desceu o coeficiente de cobertura nessas zonas, ficando abaixo de 40 por cento. Como se vê no quadro da distribuição do comércio da metrópole com o estrangeiro, por zonas monetárias, apenas na do dólar, em 1959, as exportações deram cobertura integral ao montante das importações. As importações e exportações de e para a zona do dólar corresponderam, respectivamente, a 10 e a 27 por cento do valor das efectuadas na zona do Acord o Monetário Europeu.
Comércio da metrópole com o estrangeiro, por zonas monetárias (a)
b) Países da O E C E t e seus TOM, países não membros da zona esterlina, Indonésia, Vietname, Laos, Camboja, Marrocos, Tunísia e Republica da Guiné.
c) América do Norte, América Central, Bolívia, Equador, Venezuela, Libéria e Venezuela.
d) Em 1958, União Europeia de Pagamentos
Na zona do dólar o comércio com os Estados Unidos da América dominou, como habitualmente, o conjunto das transacções.
Na zona do Acordo Monetário Europeu o bloco do esterlino apresenta posição de relevo, embora, considerando isoladamente país por país, o principal lugar como fornecedor seja ocupado pela Alemanha Ocidental, enquanto como maior cliente figura o Reino Unido.
Em relação às outras zonas apenas haverá que notar ter praticamente duplicado entre os anos de 1958 e 1959 o comércio com a Rússia.
Desdobramento da balança comercial da metrópole com o estrangeiro, por zonas e países (a)
(Valores em milhares de contos - Janeiro a Agosto)