rações realizadas, conforme se poderá constatar do quadro seguinte, relativo ao quadrénio do 1955-1958:

E, finalmente, como complemento, ainda um outro quadro, este elucidativo da liquidabilidade e proveniente da análise do balanço do Banco de Angola: A terminar, vejamos o que se passa com a cunhagem e emissão da moeda metálica na província:

Moedas da Junta da Moeda de Angola:

De $05 .............. 100.098$00

De $20 .............. 500.272$00

De $50 .............. 1:603.939$50

Moedas do Decreto n.º 35 486:

De $10 .............. 2:000.000$00

De $20 .............. 2:000.000$00

De $50 .............. 4:000.000$00

De $50 ..............17:690.681$50

De 1$00 ............. 4:999.700$00

De cuproníquel:

De 2$50 .............39:999.250$00

De 10$00 ............39:997.000$00

De 20$00 ............39:994.000$00

Reconhecida que foi a necessidade de dotar a província com moeda metálica divisionária, deixaram, desde 1 de Junho de 1957, de ter curso legal tanto as cédulas e notas da extinta Junta da Moeda de Angola, pomo as das emissões dos Decretos n.ºs 31 942 e 37 086, de 28 de Março de 1942 e 6 de Outubro de 1948, respectivamente, que foram substituídas por moeda metálica da emissão do Decreto n.º 38 695, de 22 de Março de 1952, emissão esta que, no valor de 150 000 contos, ainda não foi integralmente realizada, pois falta a importância de 7:309.318$50, respeitante a moedas de bronze do valor facial de $50, cuja manufactura se encontra ainda pendente da Casa da Moeda.

Comércio externo e balança comercial Balança de pagamentos É principalmente no seu comércio externo que assenta a economia de Angola, estando, por isso, sujeita às flutuações das suas importações e exportações, de cujo movimento, em cada um dos anos do quadriénio de 1955-1958, damos a seguir um quadro elucidativo:

Conforme se constata, voltou a verificar-se, durante o ano de 1958, um apreciável incremento no comércio da província com o exterior.

O valor global das trocas externas, ao elevar-se de 6 898 341 contos para 7 426 845 contos, revelou um acréscimo de 528 504 contos (7,66 por cento), para o qual, ao invés do que se notava em 1957, contribuiu com grande margem o volumoso surto da exportação.

Deste modo, o intercâmbio de Angola com o exterior processou-se segundo uma feição mais favorável e o déficit apurado, que em 1957 fora de 172 815 contos, baixou para 49 633 contos.

Não deixa de ser optimista o comentário que estes números naturalmente sugerem; de facto, foi possível realizar-se esta apreciável redução no desequilíbrio da balança comercial, não obstante a extensão que se continuou a verificar nas importações, pois o crescente ritmo da actividade exportadora permitiu que, sem grandes restrições, as compras no exterior decorressem em termos normais.

Pelo que toca às importações, verifica-se que o aumento apurado se filia, de um modo geral, no encarecimento gradual da maioria dos produtos que desempenham papel preponderante no quadro das compras da província, enquanto, com respeito às exportações, se nota que, abstraindo-se mesmo do grande aumento verificado nas saídas de minério de ferro - facto que só por si contribuiu para a redução do valor médio da tonelada exportada -, se registou uma descida quase geral nos preços das mercadorias vendidas para o exterior.

A redução apresentada foi mesmo mais sensível que a observada em 1957, apesar de se terem exportado mais diamantes, mercadoria de elevado valor unitário, e de os preços médios, por quilate, terem sido também maiores. Vamos fazer seguidamente um breve mas criterioso estudo do comércio externo da província em 1958. Tratemos primeiro da importação.