Mostram estes números a circunstância invulgar de um banco emissor e simultaneamente comercial e de desconto não estar precisando do recurso do seu privilégio de emissão para o exercício da sua actividade normal.
Segundo informação da província, julgamos poder ainda concluir que tão interessante situação se deve, em parte, à generalização do uso do cheque nos pagamentos entre o comércio e até entre os particulares.
Seguem-se dois quadros que nos dão a posição geral do movimento do Fundo Cambial à data de 31 de Dezembro de cada ano do quadriénio de 1955-1958:
que se resume em:
(a) Estão incluídos 614 contos provenientes de oscilações cambiais.
Vejamos, por último, a situação global do sistema bancário, por intermédio do quadro seguinte, também relativo ao quadrénio de 1950-1958:
Conforme se vê, as reservas de caixa vão- muito além do limite máximo legal de 20 por cento das somas dos depósitos à ordem.
o alargamento de operações, o que parece ser de encarar na reorganização do Fundo Cambial, de que já falámos, e de que se mostra carecida a instituição.
São três os bancos que funcionam na província: Banco Nacional Ultramarino, Standard Bank of South África e Barclays Bank (Dominion, Colonial & Overseas). A eles se referem, portanto, os números do último quadro.
(a) Por despacho de S. Ex.ª o Ministro do Ultramar de 10 de Setembro de 1957 foi limitada a 15 000 contos a emissão.
Conforme se constata, é já bastante elevado o montante da moeda divisionária em circulação. Todavia, por se haver reconhecido a sua insuficiência, sobretudo nas zonas onde a compra de produtos aos nativos se desenvolve em maior escala, tomaram-se oportunamente providências de ser resolvido o problema, e assim, em satisfação do pedido nesse sentido feito, foi, pelo