Conforme se constata neste quadro, em relação a 1957, diminuiu em 1958, tanto em tonelagem como em valor, a importação de quase todas as mercadorias. Exceptuaram-se o açúcar, o chá, os automóveis de passageiros e os tecidos de seda.

A importação de maior quantidade de açúcar e de chá tem a sua explicação no facto de ter no ano de 1957 sido importada menor quantidade de tais produtos.

Quanto ao aumento que se verifica nos automóveis de passageiros e nos tecidos de seda, são eles resultado do natural desenvolvimento da província.

Verifica-se, no entanto, que de entre todas as mercadorias importadas se destaca a grande distância das outras, tanto em tonelagem como em valor, o arroz. Nota-se, porém, que, em relação ao ano anterior, diminuiu de quase metade do seu volume a importação deste cereal.

Tal efeito, como atrás se disse já, foi devido aos esforços despendidos pelo Governo no sentido de se conseguir a auto-suficiência em tal género pelo aumento da sua produção, quer pela defesa dos campos e da protecção contra pragas e doenças (por meio da campanha fito-patológica), quer pelo alargamento da área de cultura e pela reconquista de terrenos mediante a reconstrução dos valados e drenagem de rios, quer ainda pela construção de canais de irrigação juntamente com a assistência técnica aos agricultores, acompanhada pelo fornecimento a preços reduzidos de tractores, alfaias e adubos necessários.

A seguir ao arroz, em quantidade por toneladas, vem a gasolina, cujo volume em relação à importação de 1957 diminuiu também quase de 50 por cento, o que se explica pela diminuição da actividade mineira, que no transporte do minério da boca da mina até ao embarcadouro, por camiões de carga consome grande quantidade do referido combustível.

Quanto às restantes variações, são elas normais, pois cabem perfeitamente dentro dos limites máximo e mínimo de variação devida às flutuações dos mercados mundiais e neces sidades da província.

Eis um quadro da mesma, elaborado segundo as classes da pauta aduaneira e referente a 31 de Dezembro de cada um dos anos do quadriénio 1955-1958:

Conforme se verifica, a exportação é dominada pelas a Matérias-primas», com uma percentagem de 96 por cento sobre o seu total. Todavia, e em relação a 1957, diminuiu a exportação desta classe de produtos, o que se deve à menor quantidade exportada de minério, principal constituinte de tal classe.

Segue-se um quadro elucidativo da variação de quantidades e valores respectivos dos produtos exportados em cada um dos anos do quadriénio acima referido:

Conforme se verifica, o minério, tanto de ferro como de manganês, tem sido o principal pilar da exportação da província. De facto, no Estado da Índia as indústrias mineiras constituem o pólo das suas actividades económicas.

A exportação do minério de ferro, que começou em 1949 com cerca de 50 000 t, no valor de pouco mais de 1 milhão de rupias, aumentou vertiginosamente nos anos seguintes, quer em valor, quer em quantidade. Assim, em 1957 exportaram-se 2 678 408 t, no valor de 82 426 milhares de rupias, contra 2 046 770 t, no valor de 59 083 milhares de rupias, em 1956. Porém, em 1958 essa exportação diminuiu um pouco, situando-se, contudo, mais próxima da de 1957 do que da de 1956.